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BLOG 2/12/2025


Seu cachorro também quer cair na água! Um guia completo para um verão seguro e divertido na piscina
por: Maurício Nunes - @lobo_mochileiro
 
O verão chega com tudo. O termômetro parece numa competição particular para ver quanto aguenta subir, o sol brilha com uma intensidade que convida ao ócio — e é nesse momento que seu cachorro se transforma. Não é mais apenas aquele companheiro de quatro patas que dorme no sofá e late para o carteiro. Não, senhor. Ele se torna uma força da natureza, um furacão de rabo abanado e pelos ao vento, com um único e inegociável objetivo mental: a piscina.
 
 
Ele não pede, ele insinua. Fica no caminho entre a porta de casa e a escada da piscina, fazendo aquele olhar que é um misto de súplica e convicção: "Por favor, humano, me deixe ser um golfinho por apenas cinco minutos! Eu prometo que não vou morder a boia... não muito." É a temporada alta da natação canina, um período mágico em que toda boia se torna um brinquedo de arremessar, toda borda de piscina vira um trampolim para saltos épicos, e um simples mergulho se transforma numa incrível missão de resgate de bolinhas.
 
Mas no auge da diversão, no exato momento em que ele se prepara para seu salto olímpico particular, uma sombra de dúvida cruza a mente de qualquer dono responsável. A cena é adorável, sim, mas será que é só diversão? Posso liberar o atleta peludo para seus mergulhos sem qualquer preocupação? A água é um ambiente natural para ele?
 
A resposta tranquilizadora é: sim, você pode!
 
A natação pode ser uma atividade fantástica para os cães, mas exige o olhar atento de um bom "salva-vidas" de duas pernas. Porque, no fundo, será que todo cachorro realmente sabe nadar?
 
A cultura popular, alimentada por décadas de filmes familiares e desenhos animados, nos convenceu de que sim. Que é um instinto inato, tão natural para um cão quanto enterrar um osso ou perseguir o próprio rabo. Na prática, porém, a realidade é um pouco mais complexa e cheia de nuances.
 
A aptidão varia muito. Alguns cães, como os Labradores, Golden Retrievers e Vira-Latas, são atletas aquáticos natos. Outros, como Bulldogs, Pugs e raças braquicefálicas (de focinho achatado), podem ter grande dificuldade devido ao seu peso, formato do corpo, pernas curtas e problemas respiratórios.
 
A regra de ouro é simples: nunca coloque o cachorro na água pela primeira vez sem supervisão. Comece devagar, deixe-o entrar pela escada, fique junto e observe como ele se comporta. É um processo de confiança, não um salto de fé.
 
E o cloro da piscina, faz mal?
 
Outra dúvida comum. A resposta é: não, desde que a água esteja com os níveis equilibrados. A quantidade de cloro usada em piscinas residenciais não é tóxica. O que pode ocorrer é uma irritação leve nos olhos ou na pele — algo que vale tanto para humanos quanto para pets. Para evitar qualquer desconforto:
 
- Dê um bom banho de água doce no cachorro depois do mergulho.
- Evite que ele beba a água da piscina (um gole eventual não é um problema, mas não deve ser um hábito).
- Se o pet tem pele sensível, uma conversa com o veterinário antes da temporada de mergulhos é sempre uma boa ideia.
 
Agora vamos à questão da segurança: um ponto que não deve jamais ser negociável, ok?
 
Cão na piscina é sinônimo de diversão, mas também de responsabilidade. Alguns cuidados são essenciais para evitar sustos:
 
- Supervisione sempre. Assim como crianças, cães podem se cansar, cãibras podem aparecer e o fôlego pode acabar no momento mais inesperado.
- Ensine a saída. Mostre repetidamente ao pet onde ficam os degraus. Ele precisa saber como sair sozinho se cair acidentalmente ou após um mergulho.
- Evite brincadeiras bruscas. Arremessos muito fortes ou empurrões podem assustar, desorientar e fazer o cão aspirar água.
- Considere o colete salva-vidas. É altamente recomendado para cães pesados, idosos, com dificuldade respiratória ou para aqueles que são simplesmente fãs de se aventurar em águas profundas.
 
E a higiene da piscina? 
 
Muitos tutores temem que o cão “estrague” a água com pelos e impurezas. A verdade é que um cachorro bem cuidado não impacta a química da piscina mais do que um banho de gente. É só manter o tratamento em dia, a filtragem funcionando no ciclo normal e, talvez, passar a peneira com um pouco mais de frequência. Pronto: o equilíbrio será perfeitamente mantido.
 
Aliás, há um bônus espetacular para o tutor: cães felizes e cansados depois de uma sessão de natação costumam dormir a tarde inteira. É a garantia de algumas horas de paz e silêncio no verão.
 
Conclusão: sim, deixe seu cão mergulhar, mas sempre com cuidado e alegria, ok?
 
Cachorro na piscina é uma das imagens mais puras do verão: alegria genuína, sem filtro. E com atenção básica, supervisão constante e um pouquinho de preparo, você transforma a piscina no parque aquático mais seguro e divertido para o seu melhor amigo. Afinal, se a gente pode se refrescar e criar memórias felizes, por que eles não poderiam, certo?
 

 



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