• Sobre Nós
  • Revistas
  • Blog 2
  • Podcast
  • FAQ
  • Contato
  • Pesquisar
  • Sobre Nós
  • Revistas
  • Blog 2
  • Podcast
  • FAQ
  • Contato
  • Pesquisar

BLOG 15/12/2023


Cuidado com a segurança das crianças na piscina
No verão, a atenção deve ser redobrada por causa da alta procura por lazer na piscina 
 
 
 
Apesar de todas as campanhas, as piscinas continuam sendo responsáveis por 2% a 3% de todos os óbitos por afogamento no Brasil. Embora o número global possa parecer baixo, é preciso lembrar que as crianças são as principais vítimas, porque as piscinas são as responsáveis por pelo menos 53% de todas as mortes na faixa de um a nove anos de idade (primeira causa no País). O afogamento também é a terceira causa de óbitos em crianças de cinco a nove anos. Desses, 50% dos incidentes ocorrem em residências, enquanto a outra metade acontece em escolas, academias, clubes, parques aquáticos e outros ambientes.
 
O secretário-geral da Sociedade Brasileira de Salvamento Aquático (Sobrasa) e médico, Dr. David Szpilman, afirma que a criança se afoga muito rápido, por isso, os adultos sempre devem ficar muito próximos. Mesmo quando a criança estiver de boia é fundamental estar sempre junto e não confiar que seja segura.  “Preconizamos cinco medidas de prevenção em relação à segurança aquática em piscinas, e a primeira delas é ter 100% de supervisão dos pais ou responsáveis para todas as crianças, mesmo aquelas que já sabem nadar”, enfatiza. 
 
Nos clubes, escolas e academias, mesmo que haja guarda-vidas, os responsáveis também devem ficar próximos da criança, de preferência a uma distância de um braço. O médico lembra que os guarda-vidas estão olhando por todos, mas é o pai e a mãe que têm de olhar o próprio filho. Outra recomendação é saber responder à urgência em uma situação de afogamento, preferencialmente ajudando sem entrar na água. “Na piscina isso é mais tranquilo, porque geralmente dá pé e o adulto consegue entrar e salvar a criança. No entanto, queremos que não seja preciso e a prevenção é a mais importante ferramenta para reduzir um trauma de afogamento”, acentua. 
 
Apesar de as crianças merecerem mais atenção, é importante lembrar que alguns adultos também se afogam em piscinas não porque não sabem nadar, mas porque podem ter um mal súbito, infarto ou dor no peito, uma crise convulsiva e até um trauma. “Mergulho em água rasa deve ser completamente evitado, porque se o adulto bater com a cabeça pode passar por uma situação de afogamento também, além da possibilidade de ter alguma lesão mais grave”, adverte.
 
Risco nos filtros – Para evitar a sucção do corpo e dos cabelos é preciso ter dois pontos de aspiração na piscina. Se a piscina não tiver ‘skimmer’, deve-se dividir entre o ralo e o ponto de aspiração. O médico ressalta que esses pontos de aspiração, tanto no ralo quanto na parede, no fundo e na lateral, devem ter uma tampa antissucção de cabelo para evitar que seja aspirado. “Em nenhum dos dois casos vai adiantar desligar a bomba, assim como não adianta colocar bomba automática para desligar”, reforça. Isso porque, depois que o corpo ou o cabelo é aspirado, muitas vezes a pressão é tão grande que não é possível retirar um adulto ou uma criança grudada no ralo apenas desligando a bomba da filtração.
 
 
 Regras de segurança 
 
    • Restringir o acesso a piscina sem o acompanhamento de um adulto. 
    • Crianças abaixo de 10 anos de idade têm de estar acompanhadas de um responsável.
    • Cercar a piscina para dificultar o acesso. Isso pode ser feito com cerca de 1,10m de altura, se possível transparente e que não seja escalável. Cuidado para que não tenha abertura por onde a criança possa passar. Deve ter um portão que abra para fora e cujo trinco seja automático e esteja pelo lado de dentro.
 
 
 Dados preocupantes 
 
    • 15 pessoas morrem afogadas diariamente no Brasil. 
    • Um brasileiro morre a cada hora e meia, e dois brasileiros morrem diariamente tentando salvar outro que estava se afogando.
    • O afogamento é a quarta causa de morte em brasileiros de 10 a 24 anos de idade. 
    • 70% das mortes por afogamento ocorrem em rios, lagos, represas e outros locais onde não há guarda-vidas ou alguém que saiba o que fazer e como fazer.


Compartilhe


Publicidade publicidade

Últimas Edições


EDIÇÃO 96
Piscina: Alegria que pede responsabilidade


EDIÇÃO 95
Paisagismo na área da piscina merece atenção


EDIÇÃO 94
Esporte é estímulo positivo no autismo


EDIÇÃO 93
Cuidados permitem uso de piscinas por pets





Sentimos muito orgulho desse trabalho e esperamos que você venha partilhar dele conosco e nossa valiosa e incansável equipe, que está sempre em busca de oferecer-lhe o melhor que existe para o setor, seja em produtos, entretenimento ou informação.

Links

  • Sobre
  • Revistas
  • Blog da Piscina
  • Podcast
  • FAQ
  • Política de Privacidade

Contato

Rua Santana de Ipanema, 262
Cumbica - Guarulhos - SP
07220-010
Telefone: 11 2146-2146
Email: marketing@genco.com.br

Redes Sociais

Fique por dentro de tudo o que acontece no mundo das piscinas.

Copyright © 2024 GENCO® | Todos Direitos Reservados

www.genco.com.br