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BLOG 18/12/2025


Alarme na piscina não substitui a ação humana
autor: Marcelo Barros de Vasconcellos
 
Os alarmes para piscinas podem dar aos proprietários uma proteção complementar. Esses sistemas reativos podem trabalhar em conjunto com outras características de segurança, incluindo cercas de piscina, placas de conscientização e supervisão. A tecnologia de prevenção de afogamento não deve substituir a ação humana.
 
Esses sistemas de tecnologia usados como alarmes de piscinas informam, por meio de sinais de áudio, quando algo ou alguém entra e/ou cai na piscina. São específicos caso sejam para piscinas de interior ou de exterior, projetados sob medida, para cobrir uma determinada área da superfície da piscina. A seguir serão apresentados nove tipos de alarmes reativos.
 
Tipos de alarmes para piscina
 
1 – Alarme de queda, também chamado de alarme de imersão ou de mergulho, é usado para sinalizar quando um certo peso “entra” na superfície da água. A maioria desse tipo de alarme é colocada presa na borda/escada ou fica flutuando na piscina e muitos têm outros componentes externos que podem ser ligados diretamente à casa.
 
2 – Alarme de onda, detecta quedas na piscina de animais e crianças acima de 6 kg e possui sirenes detectoras com sons de alarme que tentam assegurar que os ouçam em ambiente interno ou externo. Esse modelo possui um modo de espera para nadar e modo sensor. No modo de espera, quando alguém quer nadar, basta marcar o seu código no teclado numérico. Já no modo sensor, o sistema reativa-se depois que o último banhista sai da piscina.
 
3 – Alarme de área infravermelho é normalmente um alarme de perímetro para crianças na área em volta da piscina, com quatro marcadores que criam um laser invisível que cobre todo o perímetro da piscina, com um aviso sonoro. Funciona com um software programado para indicar se alguém passou na área não permitida.
 
4 – Alarme de entrada ou de portão é outra forma de proteger qualquer pessoa de entrar na área da piscina. Este tipo de alarme é colocado no portão e um sinal é liberado quando ele é aberto. A maioria trabalha ininterruptamente e permite aos adultos atravessar, bastando digitar uma senha no teclado.
 
5 – Alarme subaquático de ondas é um sistema de detecção de ondas subaquáticas. Costuma ser instalado da borda ao fundo da piscina, com um alarme capaz de detectar movimento subaquático por meio de um sensor situado abaixo da linha de água, eliminando falsos alarmes de vento, chuva etc.
 
6 – Alarme de fundo é um sensor de queda instalado preso no fundo da piscina, que dispara um alarme sonoro se alguma criança ou animal cair na piscina.
 
7 – Alarme de profundidade é um dispositivo que avisa quando percebe que a criança pode estar se afogando ou mergulhou a uma determinada profundidade. Ele existe na versão de um colar à prova d’água instalado no pescoço da criança e, em caso de apuros, emite um sinal recebido em uma pulseira (ou central) utilizada, por exemplo, pelo responsável ou babá. O sinal dispara alarmes e luzes em ambos os aparelhos, informando que algo está errado.
 
8 – Alarme de alagamento é um equipamento de alarme reativo em forma de pulseira que avisa se teve contato com a água. Um alarme sonoro é emitido quando a pulseira está na água. Isto significa que o alarme será ineficaz se a criança, por qualquer motivo, não estiver usando a pulseira. A pulseira é colocada na criança e uma central recebe um sinal acústico caso haja alguma imersão. uma boa ideia acompanhar as pilhas ou bateria, cuidar bem do sistema e fazer verificações de som para garantir que está
 
9 – Alarme de distanciamento é um tipo de equipamento que consiste em duas partes: uma unidade de base (para os responsáveis) e pulseira (para crianças). Quando a criança ou animal de estimação está correndo para fora de (0-50m de distância ajustável), a unidade de base vai soar o alarme.
 
Manutenção do alarme
 
Um alarme só funciona bem com uma manutenção adequada e é funcionando corretamente. Muitos têm ruídos de alerta quando a bateria está fraca, e outros são resistentes à água e às intempéries, o que é importante. Além disso, lembre-se de que diferentes tipos de alarmes têm diferentes intervalos de tempo até se ativarem; alguns disparam imediatamente, enquanto outros levam mais tempo. Este pormenor é muito importante, já que o tempo é essencial quando alguém cai na água da piscina.
 
Existe também a possibilidade de ocorrerem os falsos alarmes devido à chuva, vento ou queda de objetos na piscina. Isso é um problema porque pulseiras e colares podem arrebentar e perder o efeito.
 
Sensores podem apresentar falhas
 
Na tentativa de minimizar o risco de acidentes causados por afogamentos em piscinas residenciais, muitas pessoas têm pensado em investir na compra de alarmes, porém, não se deve trocar a supervisão física pelos sensores tecnológicos.
 
Há alguns anos, testes em laboratório mostraram falhas nos sensores. Quando os técnicos arremessaram um objeto de seis quilos na piscina, apenas um dos modelos disparou. Ao fazer o mesmo teste com uma massa de oito quilos, equivalente ao peso de uma criança que já se locomove sozinha, o alarme sonoro falhou em quatro casos. Diante destes dados, os pesquisadores recomendaram aos pais instalar algum outro tipo de proteção além do alarme de queda, como grades na piscina. Ademais, o próprio fabricante de um dos sistemas de alarme informa que “o equipamento colabora, porém não garante a total segurança. A criança deve ser sempre assistida por um responsável.
 
Recomendações
 
O ser humano continua a ser protagonista na prevenção e diminuição das mortes por afogamento.
 
Todos esses mecanismos tecnológicos podem até funcionar “depois” ou “durante” o ato de afogamento ocorrer e mesmo assim ele não salva, só avisa. O ser humano precisará socorrer a vítima. O uso da tecnologia é bem-vindo na prevenção, no entanto, o principal deve ser focar em medidas que conscientizem e não substituem o comportamento do ser humano, tais como o de supervisão constante no ambiente aquático. O alarme não substitui, em caso algum, a vigilância de um adulto responsável.
 
Supervisão rigorosa de adultos, inspeções dos padrões de segurança de piscinas, uso de cercas e barreiras nas portas1 saber nadar e respeitar as regras de segurança do ambiente aquático são as melhores formas de prevenção de afogamento na piscina.
 
Chega de supervalorizar as medidas reativas. É necessário formar pessoas proativas que agem por antecipação, buscando identificar e resolver problemas antes que ocorram. Assim, a dica é ensinar medidas proativas sobre comportamentos adequados no ambiente aquático que evitem afogamentos2,3,4. É necessário aumentar o conhecimento sobre segurança na água, melhorando as atitudes, comportamentos e habilidades relacionados à segurança na água5.
 
 
Referênciais: 
  1. Ashraf L, Zia N, Vincenten J, Mackay JM, Agrawal P, Green A, Bachani AM. Effectiveness of interventions to prevent drowning among children under age 20 years: a global scoping review. Front Public Health. 2024 Dec 31;12:1467478.
  2. Vasconcellos, MB; Macedo, FC. Prevenção do afogamento com uso de conteúdos: Atitudinal, procedimental e conceitual: Drowning prevention using content: Attitudinal, procedural and conceptual. Latin American Journal of Development, [S.l.],v.3,n.6,p.3741–3754, 2021. https://ojs.latinamericanpublicacoes.com.br/ojs/index.php/jdev/article/view/837.
  3. Vasconcellos, MB. Teste de Conhecimento Preventivo de Afogamento. Revista Empresário Fitness & Health. Edição 116. Agosto de 2022. https://revistaempresariofitness.com.br/atividades-aquaticas/teste-de-conhecimento-preventivo-de-afogamento/
  4. Vasconcellos, MB. Matricule-se na autoescola para aprender a nadar. Revista Empresário Fitness & Health. Edição 149. Maio de 2025. Disponível em: https://revistaempresariofitness.com.br/atividades-aquaticas/matricule-se-na-autoescola-para-aprender-a-nadar/
  5. LIFE, C. Tecnologia na Segurança de Piscinas: Como os Gadgets de 2024 Estão Salvando Vidas | Cerca para Piscina – Cercas de segurança para piscina. Disponível em: https://cplife.com.br/tecnologia-na-seguranca-de-piscinas-como-os-gadgets-de-2024-estao-salvando-vidas/.

 

 

Sobre o autor

 
 Marcelo Barros de Vasconcellos
 
Marcelo Barros de Vasconcellos
 
Marcelo Barros de Vasconcellos é Professor Associado da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), Especialista em Atividades Aquáticas, Mestre em Saúde Coletiva, Doutor pelo Centro de Ciências da Saúde, autor dos livros Natação Monitorada e Hidroginástica + Segura, Benéfica e Variada.


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