• Sobre Nós
  • Revistas
  • Blog
  • Podcast
  • FAQ
  • Contato
  • Pesquisar
  • Sobre Nós
  • Revistas
  • Blog
  • Podcast
  • FAQ
  • Contato
  • Pesquisar

Revistas Edição 96

Piscina e Segurança


Piscina: Alegria que pede responsabilidade
A piscina é sinônimo de verão e convívio, o lugar clássico onde a felicidade se espalha em risadas, brincadeiras e momentos compartilhados.
 
 
Em clubes, hotéis, condomínios ou quintais de casa, ela une famílias, amigos e até desconhecidos em um espaço de frescor e descontração.
 
Nela, celebramos a vida, o descanso e a união, sem barreiras de idade ou origem. A piscina não pede credenciais; basta o calor do dia e o desejo E de compartilhar um instante leve. É um oásis de alegria coletiva, um refúgio contra o calor — não só do sol, mas também da solidão.
 
No entanto, esse mesmo espaço de felicidade pode se tornar cenário de acidentes, alguns fatais, quando a atenção falha. A água, aparentemente inofensiva, exige respeito. Ignorar isso tem um preço alto.
 
 
ESTATÍSTICAS ALARMANTES DE AFOGAMENTO
 
Segundo a Sociedade Brasileira de Salvamento Aquático (SOBRASA), o afogamento é a segunda maior causa de morte acidental entre crianças de 1 a 9 anos no Brasil. Estima-se que mais de 15 brasileiros morrem afogados diariamente, sendo parte significativa dessas ocorrências em piscinas. O dado mais alarmante: cerca de 90% dos casos poderiam ser evitados com medidas simples de segurança.
 
Internacionalmente, a Organização Mundial da Saúde (OMS) alerta que o afogamento está entre as dez principais causas de morte por lesão não intencional no mundo, com mais de 230 mil vítimas anuais. Nos Estados Unidos, é a principal causa de morte acidental em crianças de 1 a 4 anos. O CDC e a American Red Cross recomendam cercas de pelo menos 1,5 metro com portões de travamento automático — medida que reduz em até 83% os acidentes. Austrália e Canadá já adotam legislações rigorosas nesse sentido.
 
O perigo, porém, é silencioso. Diferente do que se vê em filmes, afogamentos raramente envolvem gritos ou agitação. Crianças escorregam, caem na água e, em silêncio, perdem a capacidade de reagir. Em menos de dois minutos sem socorro, a situação pode tornar-se irreversível.
 
Por isso, a vigilância constante não é apenas recomendada - é crucial. Crianças nunca devem ficar sozinhas perto de piscinas, nem por segundos. Acidentes ocorrem em intervalos mínimos de distração: uma conversa, uma ligação, um desvio de atenção.  A verdadeira segurança exige um adulto em alerta e focado, sempre.
 
 
 
ESTRUTURA E PREVENÇÃO
 
Embora a supervisão seja a primeira linha de defesa, ela não deve ser a única. É preciso preparar a piscina como um ambiente protegido. Cercas, grades ou telas ao redor da área são recursos simples que fazem enorme diferença, deixando a área restrita, dificultando o acesso de crianças sem supervisão de um adulto/responsável.
 
Capas de proteção também são grandes aliadas, assim como pisos antiderrapantes, que reduzem as chances de quedas e escorregões. Boias são itens essenciais, mas precisam ser escolhidas com cuidado. Para crianças pequenas, entre 1 e 4 anos, boias de braço ou coletes salva-vidas são indicadas, pois oferecem flutuabilidade e liberdade de movimento, ajudando a manter a cabeça acima da água em caso de acidente. Elas são ideais para iniciantes e devem ser usadas sob supervisão constante, já que não substituem um adulto atento. O importante é lembrar que boias não são brinquedos – elas salvam vidas, mas exigem manutenção para evitar vazamentos.
 
Outro ponto simples, mas vital, é a cor da roupa de banho. Cores vivas, como laranja, amarelo ou rosa fluorescente, facilitam a visualização da criança na água, destacando-se contra o azul ou verde da piscina. Roupas em tons claros
ou escuros se camuflam, tornando difícil localizar alguém em afogamento. Essa escolha pode ser a diferença entre um resgate rápido e uma tragédia. 
 
Alarmes de movimento, cordas de demarcação e boias são recursos importantes. Em muitos países, esses itens já são obrigatórios; no Brasil, embora não exista uma lei nacional, especialistas recomendam fortemente sua adoção em residências, hotéis e clubes.
 
 
 
LEGISLAÇÃO E NORMAS DE SEGURANÇA NO BRASIL
 
No Brasil, a ABNT NBR 10339:2018 estabelece normas para projeto e segurança de piscinas, incluindo dispositivos antiaprisionamento e pavimentação, sendo uma referência de caráter voluntário. A Lei nº 14.327/2022, em vigor desde agosto de 2022, define requisitos mínimos de segurança para piscinas, como medidas contra acidentes por sucção, mas não exige a instalação de cercas em residências. Em São Paulo, a Portaria SMS nº 1.101/2015 regula o funcionamento de piscinas públicas, enquanto no Rio de Janeiro podem aplicar-se normas locais a condomínios. Diante das diferenças regionais, é recomendável sempre verificar a legislação municipal e consultar um engenheiro responsável pelo projeto e manutenção.
 
 
 
RESPONSABILIDADE COMPARTILHADA
 
Em um ambiente com piscina, a preparação para emergências deve ser tão natural quanto o próprio lazer. Além de itens como boias e cordas — já conhecidos como gestos de cuidado —, o verdadeiro diferencial está no conhecimento: que pelo menos um adulto domine manobras de primeiros socorros, como a reanimação cardiopulmonar (RCP). A American Red Cross oferece cursos específicos para situações de afogamento, destacando que a agilidade no socorro muitas vezes separa uma tragédia de um susto superado.
 
Outro ponto que merece atenção é o comportamento dos adultos. Muitas vezes, são eles os primeiros a quebrar regras básicas de segurança, seja ao consumir álcool antes de nadar, seja ao realizar saltos perigosos em áreas rasas. É preciso lembrar que o exemplo é a forma mais poderosa de ensinar. Crianças observam e repetem. Se percebem que os adultos tratam a piscina com respeito, tendem a fazer o mesmo.
 
 
 
ENSINANDO CRIANÇAS A RESPEITAR A PISCINA
 
Outro aspecto essencial é a educação. Ensinar as crianças, desde cedo, a respeitar a água é um investimento que salva vidas. É importante que entendam que piscina não é lugar para correr, empurrar ou brincar de forma agressiva. Explicar que não se deve mergulhar em partes rasas e, muito menos, ir para a parte funda sem a companhia de um adulto é uma maneira de criar consciência e responsabilidade.
 
Aulas de natação também contribuem não apenas para o aprendizado técnico, mas para desenvolver familiaridade e confiança em situações aquáticas. Inclusive, a American Academy of Pediatrics recomenda esse aprendizado desde cedo. No entanto, mesmo quando uma criança já sabe nadar, a supervisão continua obrigatória, pois habilidade não elimina riscos.
 
 
 
DICAS PARA FESTAS E EVENTOS NA PISCINA
 
Em eventos, designe um “vigia designado” para monitorar a água, como um salva-vidas ou adulto responsável, alternando turnos. Limite o consumo de álcool e proíba jogos arriscados. Para crianças, use pulseiras de identificação com contato dos pais. Instale placas de sinalização com regras (ex.: “Não corra na borda”). Após a festa, verifique se a piscina está limpa e segura. Essas medidas transformam diversão em memória segura.
 
 
 
PISCINAS SEGURAS, DIVERSÃO GARANTIDA
 
O tema é sério, mas não deve ser encarado como um convite ao medo, e sim como um chamado à responsabilidade.
 
Piscinas são, sim, lugares de alegria, mas a diversão só existe quando está acompanhada de cuidado. Ao unir supervisão, barreiras físicas, educação e preparação para emergências, famílias e gestores de espaços coletivos podem transformar
a piscina em um ambiente verdadeiramente seguro.
 
A mensagem é muito simples: a piscina deve ser sinônimo de vida boa, de tardes ensolaradas, gargalhadas e encontros em família. A segurança não é um peso, mas um aliado para que a diversão seja completa. Porque no fim das contas, a verdadeira profundidade de uma piscina não se mede em metros, mas na consciência de quem cuida. Proteger é o maior ato de amor.
 
 
 
DICAS EXTRAS PARA SEGURANÇA EM PISCINAS
 
  • Primeiros socorros básicos: Aprenda RCP e resgate aquático. Cursos online da SOBRASA ou Red Cross duram poucas horas e salvam vidas.
  • Apps e tecnologia: Use apps como “Pool Scout” para alarmes de movimento ou “SwimSafe” para dicas de segurança. Câmeras subaquáticas detectam afogamentos em tempo real.
  • Para pets: Piscinas podem ser fatais para animais. Use rampas de saída e cercas para cães, e nunca deixe pets sozinhos perto da água.
  • Manutenção sazonal: No inverno, cubra a piscina para evitar acúmulo de água e mosquitos. Verifique vazamentos anualmente.
  • Educação infantil: Use livros infantis como “A Piscina Segura” para ensinar regras de forma divertida. Incentive jogos como “nadar com boia” para construir confiança.

 

Fonte: Revista da Piscina Ed.96
 




Últimas Edições


EDIÇÃO 96
Piscina: Alegria que pede responsabilidade


EDIÇÃO 95
Paisagismo na área da piscina merece atenção


EDIÇÃO 94
Esporte é estímulo positivo no autismo


EDIÇÃO 93
Cuidados permitem uso de piscinas por pets





Sentimos muito orgulho desse trabalho e esperamos que você venha partilhar dele conosco e nossa valiosa e incansável equipe, que está sempre em busca de oferecer-lhe o melhor que existe para o setor, seja em produtos, entretenimento ou informação.

Links

  • Sobre
  • Revistas
  • Blog da Piscina
  • Podcast
  • FAQ
  • Política de Privacidade

Contato

Rua Santana de Ipanema, 262
Cumbica - Guarulhos - SP
07220-010
Telefone: 11 2146-2146
Email: marketing@genco.com.br

Redes Sociais

Fique por dentro de tudo o que acontece no mundo das piscinas.

Copyright © 2024 GENCO® | Todos Direitos Reservados

www.genco.com.br