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BLOG 1/7/2025


PAISAGISMO NA ÁREA DA PISCINA MERECE ATENÇÃO
As plantas devem ter características como raízes pouco profundas, pouca queda de folhas e nenhuma toxicidade para estar neste ambiente de lazer
 
Definitivamente, não há como planejar uma área com piscina sem integrar com um bom projeto de paisagismo. Afinal, além de deixar esses espaços de lazer mais bonitos, as plantas ajudam a fazer sombra e refrescar o ambiente. No entanto, é preciso ter muita atenção na hora de planejar as espécies que serão plantadas, especialmente quando estiverem muito próximas da piscina e da tubulação. Dessa forma, o resultado final será um ambiente agradável e sem riscos de problemas futuros.
 
 
A paisagista Lúcia Martines, da Arte Nativa Brasil – Paisagismo, afirma que é importante procurar saber a posição geográfica da área a ser plantada para levar em consideração a projeção das sombras das plantas na piscina. “Dessa forma, as plantas não vão interferir com o conforto térmico da água e nem prejudicar o visual”, argumenta. Outro cuidado é escolher plantas que não soltem muitas folhas ou flores, para evitar o desconforto de caírem na piscina o tempo todo. Assim, o ideal é escolher espécies cujas folhas secas fiquem presas ao caule.
 
Entre as plantas indicadas estão pândanus, moréias, estrelícias, helicônias, alpnias, bromélias, dracenas, guaimbê e orelha de elefante. “Embora não exista uma distância ideal a ser seguida, essas espécies podem ficar bem próximas da água ou até mesmo no canteiro (ilha) dentro da piscina”, reforça. No entanto, as espécies que crescem mais rápido são as helicônias rostrata, maranta charuto, alpínia purpurata e guai bê.
 
Já as frutíferas não são indicadas para o entorno da piscina pelo fato de não ser possível evitar que os frutos caiam na água. “Mas podem ser plantadas em vasos completando o paisagismo, desde que se tome o cuidado de podá-las com frequência”, orienta a paisagista. Mas, neste caso, também é preciso ter muito cuidado ao escolher a espécie. 
 
Amoreiras, por exemplo, não devem estar perto do deck porque os frutos irão manchar o piso. Em contrapartida, os cítricos como limão e laranja são indicados, uma vez que não soltam muitas folhas e nem frutos.
 
A paisagista Lúcia Martines acrescenta que plantas com folhas pequenas e plantas ‘caducas’, ou seja, que em determinada época do ano perdem as folhas, também causarão transtorno no entorno da piscina. Além disso, deve-se evitar as plantas que atraem insetos, como é o caso das lavandas por atraírem abelhas. “Pensando exclusivamente na piscina, é sempre melhor optar por plantas de folhas grandes, com tendência a cair menos. E que tenham raízes que não ofereçam riscos à piscina e ao seu entorno”, sugere o tratador Yuri Henrique, da YH Piscinas Jundiaí. 
 
 
 

 

PARCERIA
 
O tratador acredita que paisagistas e piscineiros deveriam buscar um diálogo para uma troca de conhecimento daquilo que, na prática e em longo prazo, pode trazer transtornos ao cliente. Isso envolve tanto as plantas que podem prejudicar a estrutura ou o entorno da piscina, quanto aquelas que afetam diretamente o tratamento da água. “Por exemplo, plantas e árvores de folhas pequenas ou frutíferas perto da piscina afetam o tratamento e a qualidade da água, podendo causar prejuízo aos equipamentos e entupir encanamentos”, ressalta. 
 
 
Além disso, é importante estar atento ao tipo de raiz, uma vez que plantas de raízes fasciculadas – ou seja, que crescem se ‘espalhando’ pela terra – são propícias a causar problemas de vazamentos em tubulações e danos no entorno da piscina. “Além de afetarem pedras e muros, podem causar até mesmo danos estruturais à própria piscina”, adverte Yuri Henrique.
 
 

PALMEIRAS DEVEM TER DISTÂNCIA SEGURA

 
Embora as palmeiras possam fazer parte do paisagismo da piscina, é fundamental avaliar o local e ter a planta de hidráulica de todo o espaço em mãos antes de definir as espécies. Dentre as sugestões da paisagista Lúcia Martines estão as palmeiras rabo de raposa e carpentária, cujas raízes não são tão agressivas. “Para ter total segurança de que não haverá problemas, as palmeiras devem ficar a uma distância mínima de dois metros a dois metros e meio da piscina e, dependendo da espécie, devem ficar ainda mais distantes”, acentua.
 
 
 
O tratador Yuri Henrique conta que já viu muitos casos de palmeiras que levantaram pisos, afetaram tubulações e geraram muito transtorno aos clientes. Na maioria das vezes, as raízes deslocam a tubulação gerando trincas nos canos e causando vazamentos. “O primordial é sanar o vazamento, mostrar ao cliente a causa e orientá-lo sobre os riscos que as raízes estão causando. Neste caso, o melhor a fazer seria optar pela remoção da árvore ou da planta causadora dos danos”, sugere.
 
Portanto, apesar de serem atraentes para compor o ambiente, o cliente deve avaliar bem se a área onde deseja plantar a palmeira está a uma distância segura da piscina, de modo a evitar transtornos. Se o cliente realmente fizer questão de ter uma palmeira na área, a sugestão da paisagista é optar pelo plantio em vasos. “Neste caso, o indicado é plantar a palmeira em um pote de plástico e deixar o vaso como um cachepô para não danificar o vaso”, ensina. 
 
No entanto, as melhores espécies para vasos são aquelas que podem ser podadas como o buxinho, pleomele, clusia, crótom e dracena, que são consideradas arbustos pois não têm tronco definido. Outra espécie que não combina com paisagismo de piscinas é o coqueiro, pois os cocos podem cair e atingir as pessoas. Além disso, os coquinhos se desprendem dos cachos, sujando a água. “Também é importante evitar o ficus, pois as raízes são muito agressivas e procuram água, quebram canos e podem ‘andar’ pela casa até sair nos ralos de cozinha e banheiro”, alerta a paisagista Lúcia Martines. O flamboyant também tem raízes agressivas e deve ficar bem longe da piscina.
 
 

TÓXICAS

 
Outra atenção deve ser dada às plantas tóxicas como a lantana e as agaves como a piteira do caribe, por terem espinhos bem agressivos na ponta das folhas. “A toxicidade da lantana é um risco para humanos e pets, podendo levar inclusive ao óbito”, adverte a paisagista. A exceção é a agave dragão, também conhecida como pescoço-de-cisne ou tromba de elefante, que é uma espécie frequentemente usada neste tipo de paisagismo. 
 

 
LOCAL, CUIDADOS E CLIMA NO INVERNO
 
Antes de escolher as plantas para qualquer projeto de paisagismo é muito importante avaliar a região geográfica, pois algumas espécies não se adaptam com alguns tipos de clima. Por exemplo, locais muito secos e quentes requerem plantas mais resistentes; locais com muito vento não devem receber plantas com folhas muito largas para que o vento não as rasgue, como é o caso da maranta charuto (Calathea lutea) e ravenala (Ravenala madagascariensis).
 
“No inverno, alguns cuidados com as plantas são ainda mais importantes, pois entram em dormência, ou seja, um período de descanso”, afirma a paisagista Lúcia Martines. Assim, é necessário diminuir a rega – sendo ideal regar pela manhã, pois a evaporação vai acontecer ao longo do dia – protegendo as plantas de fungos. Além disso, é necessário diminuir as podas. A paisagista aconselha a adubação orgânica no inverno, como o húmus de minhoca, e sempre revolver a terra para promover a aeração das raízes.
 
O tratador Yuri Henrique acrescenta que o outono/inverno se caracteriza principalmente pela queda de folhas das árvores e plantas. E, se essas folhas passarem muito tempo na água da piscina, se decompõem e podem gerar problemas como água verde, água turva e até manchas em piscinas de fibra, por exemplo. “Portanto, é necessário manter assiduamente a limpeza e o tratamento adequado da piscina, mesmo nesta estação que costuma ser de menos uso”, reforça. 
 

Fonte: Revista da Piscina - Edição 95
 
 
 


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