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Revistas Edição 86

Piscina e Saúde


CUIDADO NA VOLTA AO TREINO
Quem ficou sem se exercitar durante a pandemia deve retomar  os exercícios devagar e com acompanhamento profissional
 
 
Apesar de as academias estarem abertas desde meados de agosto com regras rígidas e cuidados para proteger os usuários da Covid-19, boa parte dos frequentadores ainda não retomou os treinos por receio de contaminação pelo SARS-CoV-2. Para quem está se preparando para voltar a treinar depois de mais de oito meses de isolamento a recomendação é começar de­vagar – como se fosse um sedentário – para evitar lesões tanto no aparelho locomotor (ósseo ortopédico), que en­volve braços e pernas, quanto no coração. Mesmo aqueles que mantiveram uma rotina de exercícios em casa duran­te a pandemia devem, antes de tudo, fazer uma avaliação médica para retomar os treinos sem riscos, sempre com acompanhamento de um profissional de Educação Física. 
 
O cardiologista e médico do esporte Nabil Ghorayeb, chefe do Departamento de Esportes e Cardiologia do Hospital Dante Pazzanese e do Hospital do Coração (HCor), em São Paulo, e membro da Sociedade Europeia de Cardiologia e do Tecnical Board of Federal Council of Medicine, lembra que o risco de quem parou de fazer exercícios regularmente está relacionado à perda da mobi­lidade, daí uma maior chance de sofrer lesões ao retornar sem os cuidados necessários. A re­comendação é planejar os exercícios de forma a atingir o ápice em 12 a 14 semanas após a retomada (150 minutos de atividade moderada por semana), que é o mínimo exigido para uma atividade física saudável. Aqueles indivíduos que têm por há­bito fazer exercícios intensos devem começar com 75 minutos por sema­na. Para qualquer atividade física também é fundamental conhecer e respeitar os limites do corpo. 
 
“Temos visto exageros nas acade­mias que estão provocando todo tipo de lesão muscular, porque a turma quer recuperar tudo o que não fez durante os últimos meses em algu­mas semanas. Além disso, têm ocor­rido arritmias cardíacas devido a esse comportamento, que são perigosas”, alerta o médico. Para as pessoas que tiveram Covid-19 leve, moderada ou grave, a recomendação é fazer uma avaliação cardiológica obriga­tória antes de retornar aos treinos. Segundo o cardiologista, 22% dos indivíduos que tiveram Covid-19 no mundo, principalmente aqueles que ficaram hospitalizados, apresenta­ram problemas cardíacos até 90 dias após o quadro viral. Por esse motivo, é fundamental uma avaliação cardiológica competente, no mínimo com um eletrocardiograma e teste ergo­métrico feitos por um médico, antes de começar qualquer atividade física. 
 
O presidente da Sociedade Brasi­leira de Medicina do Exercício e do Esporte (SBMEE), Marcelo Bichels Leitão, acrescenta que os indivíduos que ficaram por meses em casa, na maior parte do tempo sentados, de­vem lembrar que isso intensifica o efeito da inatividade física e faz com que a perda de condicionamento seja ainda maior. O especialista em Medicina do Exercício e do Esporte e em Cardiologia recomenda que, sempre que possível, seja feito um teste de esforço para avaliar a condi­ção física antes de voltar aos treinos. “Indivíduos com alguma condição de saúde preexistente, como diabetes ou doença metabólica, devem obri­gatoriamente fazer exames clínicos antes da retomada das atividades físicas para garantir que estejam em perfeitas condições para o treino”, orienta. No retorno à academia, também é importante ficar atento a sinais como falta de ar despropor­cional ao esforço, palpitação, dor ou aperto no peito, que podem surgir depois de algumas semanas da re­tomada dos exercícios e demandam ajuda médica. 
 

CARGA
 
O atleta olímpico César Castro, treinador da equipe brasileira de Sal­tos Ornamentais e professor de Edu­cação Física do Colégio Presbiteriano Mackenzie Brasília, ensina que é importante respeitar o princípio da elevação progressiva de carga ao voltar aos treinos. Como cada in­divíduo tem suas peculiaridades, características e histórico de lesões, é indicado o acompanhamento de um profissional de Educação Física, assim como a prática de atividade física moderada diariamente. O pro­fessor sugere um reforço muscular na região do core – composta de 29 pares de músculos que suportam e estabilizam bacia, pélvis e abdome, e considerada o centro de gravidade do corpo. “Essa musculatura fica ao redor de toda a região do tronco, na linha da coluna lombar, e é um bom começo para evitar lesões. O aumen­to regular, progressivo e supervisio­nado trará benefícios e possibilitará a melhora no rendimento”, acentua o professor César Castro.
 
    • Até mesmo quem treinava forte antes da pandemia deve retornar progressivamente. Isso porque, ficar muito tempo sentado intensifica o efeito da inatividade física e a perda de condicionamento é ainda maior.
    • Siga os protocolos de distanciamento social, higienização de equipamentos compartilhados e uso de máscara, mesmo durante a atividade física 
    • É importante lembrar que nem todos podem praticar corrida, por ser uma atividade de alta intensidade. 
    • Se a atividade for mais prolongada, leve mais de uma máscara para trocar. Se ficar umedecida, a máscara perde a função de proteção. 
    • Antes de começar a correr, o melhor a fazer é procurar uma avaliação profissional para saber que tipo de exame é necessário.
 
 
 
 
 
ISOLAMENTO LEVOU AO EXCESSO DE PESO
 
A pandemia de Covid-19 agravou um problema que já preocupa os médicos e as autoridades de saúde pública: a obesidade. Segundo levantamento recente, os brasileiros que ficaram em casa durante o isolamento en­gordaram, em média, de um ou dois quilos por mês, o que significa um acúmulo de peso entre oito e 10 quilos no período. “O pior é que cons­tatamos ganho de peso inclusive em crianças, porque pararam de ir para a escola e de brincar com os amigos. Esse sobrepeso em crianças e adolescentes é uma questão muito importan­te, porque quando alcançarem a idade adulta existe uma grande chance de acabarem de­senvolvendo uma situação crítica de obesida­de”, adverte o cardiologista Nabil Ghorayeb. A orientação para os pais é que estimulem as crianças a se movimentarem, frequentando os parques e praças que já estão abertos – desde que cumprindo as regras de segurança com uso de máscara e distanciamento social. Tam­bém é fundamental organizar a alimentação dos pequenos, restringindo doces e estimulan­do o consumo de duas frutas por dia. 
 

 

 


Revista da Piscina - Primavera/Verão 2020

 







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