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Revistas Edição 85

Piscina e Segurança


RETORNO COM RESPONSABILIDADE
Nesse momento de reabertura gradual é fundamental seguir as recomendações de médicos e autoridades de saúde  
 
Até que a vacina contra a SARS­CoV-2 (sigla do inglês ­Severe Acute Respiratory ­Syndrome Coronavirus 2) esteja disponí­vel para toda a população – o que deverá acontecer apenas ao longo de 2021 –, a Organização Mundial da Saúde (OMS) preconiza medidas de distanciamento social, etiqueta respiratória e higienização das mãos como as únicas e mais eficientes medidas no combate à pandemia. Essas orientações devem ser seguidas em qualquer ambiente, sobretudo se for frequentado simultaneamente por mais de um grupo familiar, como é o caso de clubes, academias e condo­mínios. A mesma orientação se estende para o uso de máscaras, que diminui ainda mais a possibilidade de que gotículas contaminadas com o vírus se espalhem pelo ambiente. Outra recomendação importante é evitar as aglomerações, seja na rua ou em espaços fechados.
 
A médica Denise Brandão de Assis, diretora técnica da Divisão de Infecção Hospitalar da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, afirma que o fundamental é reforçar as medidas de segurança individual, a importância de respeitar o afastamento social e a conscientização para evitar reuniões e festas em grupos. “A partir do momento em que locais públicos de uso coletivo passam a reabrir, é imprescindível haver uma comunicação bem clara para explicar aos usuários que essas medidas são necessárias para a segurança deles mesmos”, ressalta. Esses locais também precisam criar estratégias de funcionamento com capa­cidade reduzida – em torno de 40% para garantir que os frequentadores se mantenham, no mínimo, a 1 metro de distância uns dos outros.
 
Nos ambientes coletivos, uma questão importante é reforçar a limpeza, principalmente de locais chamados de alto toque – superfícies altamente tocadas e com grande potencial de contaminação cruzada, como maçanetas, interruptores, corrimãos, barras de apoio em transportes públicos, painéis de elevadores, telefones e teclados de uso comum, entre outros. A médica ressalta que também é fundamental higienizar cadeiras e mesas, assim como reforçar a limpeza das áreas comuns. “Para evitar aglomeração em clubes, academias, condomínios e outros locais de uso coletivo, basta manter um distanciamento entre mesas e cadeiras de pelo menos 1 metro, como já vemos nos restaurantes, com a ­consequente diminuição do número de lugares para os usuários”, ­sugere. O vírus não é resistente aos produtos de limpeza normalmente utilizados, tanto em ambiente hospitalar como nas residências, como cloro (água sanitária), sabão e detergente, e nem é preciso aumentar a quantidade de produto ou a concentração geralmente utilizada. Entretanto, é recomendado aumentar a frequência de limpeza das áreas ­comuns. 
 
 
MUITA ATENÇÃO!
 
O Ministério da Saúde informa que indivíduos com sintomas compatíveis com a covid-19, tais como febre, tosse, dor de garganta e/ou coriza, com ou sem falta de ar, devem evitar contato físico com outras pessoas – incluindo familiares – principalmente idosos e doentes crônicos. A orientação é procurar imediatamente os postos de triagem nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) ou outras unidades de saúde de preferência. Se for diagnosticado, o paciente deverá ficar completamente isolado pelo período determinado pelo médico e seguir­ as seguintes orientações:
 
    • Depois de usar o banheiro, nunca deixe de lavar as mãos com água e sabão e sempre limpe o vaso sanitário (mantendo a tampa fechada), assim como a pia e as demais superfícies com álcool, água sanitária ou outro produto recomendado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa)  para desinfecção do ambiente.
    • Separe toalhas de banho, garfos, facas, colheres, copos e outros objetos apenas para uso do paciente.
    • O lixo produzido pelo doente também precisa ser separado e descartado em local apropriado.
    • Evite compartilhar sofás e cadeiras, e faça limpeza e desinfecção frequente com água sanitária, álcool 70% ou outro produto recomendado pela Anvisa.
    • Mantenha a janela aberta para circulação de ar do local usado para isolamento, e a porta fechada; limpe a maçaneta frequentemente com álcool 70%, água sanitária ou outro produto recomendado pela Anvisa.
    • O paciente deve receber as orientações e prescrição de medicamentos, que deverão ser administrados imediatamente. O médico poderá solicitar exames complementares, se necessário, e deverá ser informado da evolução dos sintomas durante o tratamento.
 
 
Muito cuidado para evitar a segunda onda
 
Autoridades mundiais de saúde temem que a reabertura progressiva que vem ocorrendo em várias partes do mundo – inclusive no Brasil – possa levar a uma segunda onda da pandemia de SARS-CoV-2, devido à maior exposição da população ao novo coronavírus. Segundo a médica infectologista, professora da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Estadual de Campi­nas (Unicamp) e consultora da So­cie­dade Brasileira de Infectologia (SBI), Raquel Stucchi, não é possível afirmar que a volta das atividades pós-isolamento poderá resultar em aumento no número de casos de covid-19. Entretanto, é fundamental que as medidas de proteção individual sejam seguidas por todas as pessoas – inclusive aquelas que já tiveram a doença provocada pelo novo coronavírus. 
 
“O cansaço causado pelo confi­namento pode levar a atitudes de desprezo pelas medidas necessárias para o controle da pandemia. Isso vem ocorrendo em vários lugares do mundo e tem levado a um aumento no número de novos casos”, ressalta. Mas é imprescindível que as pessoas sigam as orientações da OMS e demais autoridades de saúde, especialmente quando estiverem em ambientes coletivos, porque as chances de transmissão do vírus nesses locais são grandes. A infectologista informa, ainda, que não é necessário lavar as roupas cada vez que se entra em casa – embora deixá-las para arejar seja recomendado –, porque já se sabe que o vírus pode ficar na superfície dos tecidos, mas o risco de transmissão da covid-19 por esse meio é baixo.
 
Apesar de várias vacinas estarem sendo desenvolvidas – algumas já em fase de testes –, a expectativa é que somente em 2021 a população mundial comece efetivamente a ser imunizada. No entanto, a infectolo­gista Raquel Stucchi acredita que, até meados de setembro, é possível que a pandemia já esteja mais controlada em todo o mundo, com dados mostrando que o percentual de pessoas protegidas já é suficiente para diminuir o risco. “A boa notícia é que, no dia 17 de julho, o Centro de Controle de Doenças (CDC), dos Estados Unidos, divulgou o resultado de um compilado de estudos indicando que a capacidade de transmissão do novo coronavírus é de, no máximo, oito dias, mesmo em pessoas assintomáticas. Isso muda o conhecimento do tempo viável do vírus, que se acreditava ser de 14 dias”, relata.
 
 
Máscaras servem de barreira contra o vírus
 
Boa parte da população já entendeu a importância do uso das máscaras em ambientes coletivos, porque são eficientes para conter secreções em forma de gotículas que ocorrem quando as pessoas falam ou tossem. A médica Denise Brandão de Assis afirma que mesmo as máscaras caseiras, quando bem utilizadas, são eficazes. Os tecidos mais indicados são os 100% algodão e antialérgicos, mas também podem ter uma porcentagem de elastano (10%) na composição. “Precisamos ter ­alguns cuidados no uso das máscaras caseiras. É importante que tenham duas camadas de tecido e sejam trocadas, no máximo, após duas horas de uso ou quando estiverem úmidas, porque a umidade não permite o papel de barreira necessário para eliminar o risco de transmissão do novo coronavírus. Com esses cuidados, essas máscaras têm se mostrado muito eficazes na contenção da transmissão na comunidade”, orienta. 
 
O uso das máscaras torna-se ainda mais importante nos ambientes sem ventilação natural, como escritórios, academias, lojas e shopping centers. A infectologista Raquel Stucchi reforça que todos os tipos de máscara são efetivos (menos as de crochê), desde que sejam usadas corretamente. “As máscaras de TNT 40 ou mais com dupla camada, quando lavadas, fecham a gramatura e ficam difíceis para respirar. Já aquelas produzidas em dupla camada com algodão, malha ou tricoline podem ser lavadas diariamente e reutilizadas sem problemas, desde que estejam perfeitas”, ensina. A lavagem pode ser feita no banho, com sabonete, ou mesmo na máquina com as demais roupas da casa. Também não é necessário passar a ferro, pois apenas a lavagem já é suficiente para eliminar o novo coronavírus. No entanto, as máscaras precisam estar completamente secas para serem eficazes como barreira, impedindo a transmissão do vírus. 
 
 
Exercícios
 
As médicas confirmam a necessidade de retomar os treinamentos em academias usando máscaras – alunos e instrutores – porque geralmente são ambientes sem ventilação natural e a chance de contaminação é grande. A infectologista Raquel Stucchi orienta os praticantes de atividades físicas a terem duas a três máscaras para trocar sempre que estiverem úmidas ou sujas. “Temos observado pessoas fazendo caminhada sem máscara, no entanto, nesse primeiro momento precisamos manter a indicação do uso também nesses casos”, acentua a médica Denise Brandão de Assis. Os casos de covid-19 em crianças é baixo, mas são necessários os mesmos cuidados. Crianças que frequentem piscinas ou parquinhos devem ser supervisionadas por um responsável. 
 
 
LEMBRE-SE!
 
    • Mantenha distância mínima de 1 metro de qualquer pessoa tossindo out espirrando 
    • Ao tossir ou espirrar, cubra nariz e boca com lenço ou com o braço, e não com as mãos;
    • Evite tocar olhos, nariz e boca com as mãos não lavadas. Ao tocar em qualquer objeto, lave imediatamente as mãos;
    • Evite abraços, beijos e apertos de mãos. Adote um comportamento amigável sem contato físico;
    • Higienize com frequência o celular e os brinquedos das crianças;
    • Não compartilhe objetos de uso pessoal, como talheres, toalhas, pratos e copos;
    • Evite aglomerações e mantenha os ambientes limpos e bem ventilados;
    • Se estiver doente, evite contato físico com outras pessoas, principalmente idosos e doentes crônicos, e procure orientação médica.

 


Revista da Piscina - Agosto 2020







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