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Revistas Edição 83



Leishmaniose: cada vez mais próxima dos centros urbanos
 
A doença acomete o ser humano e diversas espécies de animais silvestres e domésticos
 
Até bem pouco tempo, a leishmaniose era uma doença cuja incidência ocorria majoritariamente nas áreas rurais. No entanto, as grandes mudanças no meio ambiente estão fazendo com que o perigo se aproxime cada vez mais dos centros urbanos. Segundo especialistas, desmatamentos e outras alterações no meio ambiente contribuem para que haja o deslocamento do inseto transmissor. Assim, mesmo quem vive nas grandes metrópoles precisa ficar atento às situações que favorecem o surgimento do agente de transmissão. A enfermidade se apresenta em dois tipos: leishmaniose tegumentar e leishmaniose visceral. A doença exige atenção, cuidado e um tratamento rigoroso. Caso contrário, pode levar à morte. A Revista ­Pool‑Life entrevistou o professor Daniel Kahitani, médico infectologista e professor do curso de Medicina da Pontifícia Universidade Católica do Paraná ­(PUC‑PR), campus Londrina, para explicar o que é, como se transmite e qual é o tratamento mais eficaz contra a leishmaniose.
 
 
O que é a leishmaniose?
 
É uma doença infecciosa causada por diferentes espécies de protozoários do gênero Leishmania. No Paraná, a doença é causada pela L. braziliensis. A transmissão ocorre pela picada do flebotomíneo (mosquito-palha) infectado, na maioria das vezes por exposição a locais de mata silvestre. Não é contagiosa e não é transmissível entre seres humanos.
 
Qual é o tipo mais perigoso?
 
A leishmaniose visceral humana, uma doença sistêmica que, quando não tratada, pode levar à morte. Já a leishmaniose tegumentar caracteriza-se por feridas na pele que se localizam com maior frequência nas partes descobertas do corpo. Tardiamente, podem surgir feridas nas mucosas do nariz, da boca e da garganta. 
 
Animais domésticos transmitem leishmaniose? 
 
Não há transmissão, mas podem se tornar reservatórios da doença quando infectados. No caso de animais domésticos, o cão é o mais afetado e o mais importante hospedeiro do parasita. No ciclo da doença, fígado, baço e medula óssea do animal são atacados e, por isso, torna-se fatal.
 
Como é feito o diagnóstico e o tratamento da doença? 
 
Todo caso suspeito é investigado com exames de sorologia ou biópsia da lesão para confirmar o diagnóstico. O tratamento é realizado com antimoniato de meglumina por via endovenosa, disponibilizado pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Com o tratamento adequado, o prognóstico é muito bom, com cura na grande maioria dos casos.
 
Quais são as principais medidas preventivas para evitar a leishmaniose? 
 
As medidas de proteção individual incluem utilização de mosquiteiros de malha fina, telas em portas e janelas das residências, uso de repelentes, vestimentas de manga comprida e calça quando o indivíduo estiver exposto a ambientes onde haja a presença do vetor (inseto), assim como evitar a exposição nos horários de crepúsculo e à noite. Além disso, é importante realizar limpeza de quintais, terrenos e abrigos de animais domésticos, evitando acúmulo de material orgânico; realizar poda de árvores com o intuito de reduzir o sombreamento excessivo e a umidade do solo; embalar o lixo dando destino adequado e realizar atividade educativa sobre a doença. Sugere-se uma faixa de segurança de 400 a 500 metros entre as residências e a mata. Na dúvida ou suspeita da doença, a orientação é procurar um médico especializado de confiança. 
 
 
Fonte: Revista Pool-Life ED.83
 







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