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Revistas Edição 14



A mistificação dos fenômenos de origem desconhecida sempre foi um meio utilizado para impor interesses, dirigir procedimentos e influenciar decisões. Em que peso todo o avanço da ciência, o século XX ainda vê a repetição dessa artimanha, especialmente na propaganda.
 
 
Tenho em mãos um recorte de jornal anunciando a venda de um produto para tratamento de águas de piscina que, segundo o anunciante, “dispensa toda a química e elimina de vez as doenças infecciosas e muitos micro-organismos resistentes a ação do cloro”. E segue o anunciante: “Dentre eles, pseudomonas aeruginosa, staphylococus aureus, micrococcus candidus”. Certamente a intenção e dar a entender que o cloro não age contra esses micro-organismos.
 
Outra propaganda diz: “cloro líquido forma soda cáustica em piscinas (NaOCl + H20 – Na OH + HOCl). Soda cáustica faz arder os olhos e endurece os cabelos dos nadadores”. Outro folheto que apregoa o tratamento da “piscina sem química” diz que “o aparelho x garante o seu mergulho sem pele ressecada, olhos irritados, cabelos quebradiços, coceiras ou transmissão de doenças infecciosas”, num ataque direto ao cloro. Outro diz: “Mergulhe na água pura da montanha”.
 
A própria História nos demonstra que a partir do momento em que os fenômenos desconhecidos passaram a ser cientificamente explicados, o seu uso para amedrontar, influenciar ou seduzir pessoas passou a ser mais restrito. Por isso, precisamos estar sempre muito bem esclarecidos antes de aceitarmos declarações desse tipo. 
 
O cloro foi introduzido no tratamento de águas como desinfetante na virada do século, e desde então tem sido, de longe, o método predominante utilizado para essa finalidade. Essa popularidade deve-se a sua potência e ampla ação como germicida; sua facilidade de uso, de análise e controle; a ausência de efeitos tóxicos ou fisiológicos nas concentrações utilizadas, sua persistência razoável e seu baixo custo. Outros produtos ate poderão exceder a essas qualidades, mas nenhum ate hoje reuniu em si todas essas propriedades. Ou as autoridades sanitárias do mundo inteiro estariam erradas?
 
Existe farta literatura a respeito do cloro em qualquer língua (que deveria ser a primeira fonte de consulta para os que pretendem atacá-lo em seus pontos fracos). O cloro (ou mais apropriadamente, o ácido hipocloroso HOCl, formado pela reação do cloro com a água) é um gás, e como tal quando evapora não deixa resíduos.
 
Nas concentrações normais (1 a 6 ppm):
 
O CLORO NÃO IRRITA OS OLHOS – Geralmente isso e causado pelo pH inadequado (fora da faixa de 7,2 a 7,6), ou pela presença de cloro combinado (cloraminas), ou ainda pela presença de materiais suspensos na água (pós, flóculos, etc.). 
 
O CLORO NÃO IRRITA NEM RESSECA A PELE OU CABELOS – Os sinais de ressecamento que normalmente se observam na pele é resultado na maioria das vezes do uso de sulfato de alumínio: os flocos muito pequenos desfazem-se e a filtração não consegue eliminá-los da água. Ao sair da piscina, o banhista leva água sobre a pele e cabelos; a água evapora-se e os resíduos ficam aparentes, causando ressecamento da pele e dos cabelos. E não há necessidade de se usar sulfato de alumínio numa piscina que utilize filtração regularmente.
 
O CLORO ELIMINA DA ÁGUA TODOS OS MICRO-ORGANISMOS E VÍRUS PRESENTES – A ação do cloro e função de seu residual (entre 1 e 2 ppm), do tempo de contato e do pH (entre 7,2 e 7,6). 
 
Se o seu residual for mantido na faixa ideal o tempo todo, então o tempo de contato não será problema. Por isso a cloração e o método de desinfecção insubstituível em todas as estações de tratamento de água para beber em todo o mundo.
 
Quando o pH está alto, utilizamos um ácido para baixá-lo e vice-versa: quando esta baixo, utilizamos uma base para elevá-lo. Isso não quer dizer que vamos nadar num ácido ou numa base, porque quando o pH está na faixa de 7,2 a.7,6, toda a alcalinidade presente (sais que influenciam o pH de equilíbrio) está na forma de bicarbonatos. Isto e, a equação que nos dá como resultantes produtos como NaOH (soda cáustica) OU HCl (ácido muriático) ou Ca(OH) (cal) não quer dizer que esse produto e final, pois estando na água eles reagirão com outros produtos presentes. Desta forma, não importa se e obtida uma base ou um ácido como resultante, pois com pH ideal, eles se transformarão em bicarbonato que, como sabemos, entra na composição de bolos (fermento) ou antiácidos estomacais (sal de frutas), ou seja, são inofensivos. 
 
A água pura da montanha foi, aos poucos, transformando-se num agente transmissor de numerosas doenças infecciosas, ate que o advento da desinfecção pelo cloro foi adotado no mundo inteiro. A Química e essencial a vida. A água e produto químico, como são os nossos alimentos ou o ar que respiramos. Não ha nada de mal em utilizar corretamente produtos químicos. O mal existe quando não os utilizamos ou quando utilizamos de maneira errada.
 
 
Alcides S. Lisboa






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