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Revistas Edição 17



Os tempos são difíceis. É pacote do Governo pra cá. E o aumento da violência pra la. É trânsito engarrafado, empregada que falta, gasolina que sobe, feijão que some... é tanta coisa…. Mas, existe um remédio – ou, pelo menos, um paliativo – para esta vida tao estressante. Vá pra casa, ponha uma musiquinha na vitrola. Diminua a luz. Tire a roupa, toda a roupa. E mergulho –  até o pescoço, bem devagarinho – num recipiente de água morna equipado com jatos de ar e água para massagens em todo o seu corpo. Ai esta, você acaba de descobrir a hidroterapia, o mais poderoso relaxante físico e mental, totalmente sem contraindicações. 
 
 
A hidroterapia e milenar. Ela vem do tempo dos antigos romanos que descobriram que banhar-se em piscinas naturais de água gaseificada, que brotava morna dá terra, era um ótimo relaxante para o corpo e a mente. Gostaram tanto da coisa que criaram recintos para esses banhos, as famosas termas romanas, que se disseminaram por todo o império, atendendo todas as camadas sociais.
 
De lá pra cá, o mundo deu muitas voltas, as termas romanas, com o próprio Império, conheceram o seu declínio, entraram em desuso e quase desapareceram. O Império Romano, hoje, faz parte dos livros de História e da memória, mas a hidroterapia ressuscitou. Transformada e melhorada pelas novas tecnologias, ela voltou para o cotidiano de milhões de pessoas em todo o mundo, na forma de banheiras de hidromassagem e spas – a nova onda em matéria de hidroterapia nos EUA, e que já começa a invadir as mais requintadas residências brasileiras. 
 
A hidroterapia consiste basicamente na massagem dos músculos por jatos de água morna com bolhas de ar em profusão. No entanto, a forma como isso e feito pode variar, e acaba gerando uma certa controvérsia entre os fabricantes. A Mark Peerless – uma tradicional empresa fabricante de bombas e filtros, ha 10 anos no mercado de hidros –, por exemplo, fornece seus produtos com jatos previamente ajustados para a entrada de água e ar. Juan J. Ramos, gerente de Marketing da empresa, e quem explica o porque: “O jato de água com pouco ar não produz o efeito hidroterápico desejado; enquanto o jato com muito ar pode machucar a pele”. Já a Jacuzzi, e da opinião que “os jatos devem ser reguláveis de acordo com o gosto do usuário”, e assim coloca os seus produtos no mercado. 
 
Outro ponto de divergência e a injeção de ar no jato de água. A Jacuzzi criou um dispositivo com duas entradas que joga o ar no centro do fluxo de água. A Mark e a Ouro Fino – está há 12 anos no mercado – utilizam um sistema com uma única entrada de ar para misturar-se a água esguichada.
 
A localização desses dispositivos de hidroterapia e outro ponto importante. Apesar de todos os fabricantes entrevistados equiparem seus produtos com jatos direcionais, fazem um alerta para que se observe, no ato da compra, se a disposição das saídas de água e capaz de fazer com que o líquido circule por todo o corpo, pois, caso contrário, os efeitos de hidroterapia ficam comprometidos. 
 
Quanto a parte estrutural, referente aos seus materiais e componentes, todos os fabricantes, tem mais ou menos as mesmas características. As banheiras e spas são normalmente produzidas em fibra de vidro – com exceção da Jacuzzi que lançou recentemente uma linha em acrílico –, revestidas com gel coat (que garante uma superfície lisa, mantém o brilho e não descasca, pois, assim como a tinta, faz parte da composição da fibra). Todas saem de fábrica equipadas com encanamentos infernos e bombas (de fabricação própria de cada fornecedor) prontos para a conexão hidráulica e elétrica domiciliar. As cores disponíveis são aquelas nas quais são encontradas também as pegas sanitárias, portanto, não destoando do conjunto. 
 
 
AS HIDROS NO BRASIL 
 
Hoje em dia, a· hidroterapia esta tao integrada na vida de algumas camadas da população que já passou a ser uma necessidade. Do atleta ao executivo e a dona de casa, ela age reduzindo as tensões do dia a dia, ou da prática esportiva, ativa a circulação, relaxa os músculos, limpa e revigora a pele, deixando uma gostosa sensação de bem-estar. 
 
Mas, apesar de tudo isso, a conquista do mercado brasileiro não foi uma tarefa fácil. Um dos principais problemas encontrados pelos fabricantes, explica Juan J. Ramos, da Mark,'“foi o estigma transferido das banheiras tradicionais para as de hidromassagem: elas eram consideradas anti-higiênicas”. Assim, o jeito foi entrar pela porta dos fundos, fornecendo para motéis, que pelos próprios serviços que oferecem, mostraram-se imediatamente interessados no produto. E foi exatamente através dos motéis – onde durante algum tempo foram consideradas a principal atração – que as hidros conseguiram a notoriedade e aceitação de que necessitavam para, finalmente, equipar os banheiros mais requintados do Pais.
 
Atualmente, encontramo-nos – pode-se dizer assim – na segunda geração em matéria de hidroterapia: as banheiras não estão mais sozinhas no mercado. Ha aproximadamente três anos, surgiu no Brasil “um híbrido entre a piscina e a banheira de hidromassagem”, como define Calil Sabag Neto, Gerente-Geral da Ouro Fino. E a spa, um novo conceito em hidroterapia.
 
Entre as empresas entrevistadas somente a Jacuzzi e a Ouro Fino produzem spas, que esta última chama de terma. Portanto, e Milton dos Santos, Gerente de Marketing da Jacuzzi, quem explica a origem do nome: “Spa e uma região da atual Bélgica, muito famosa na antiguidade pelas termas que os romanos mantinham ali”. A primeira vista, a criação da spa pode parecer a criação de um problema: a sobreposição de usos para produtos semelhantes. Não o é. Muitas residências, principalmente nos EUA, estão equipadas com banheiras, spas e piscinas, sem que uma interfira no uso da outra. 
 
As diferenças da spa para com as banheiras começam pelo seu tamanho, que acomoda, confortavelmente sentadas, ate seis pessoas. A instalação geralmente e feita num terraço, ou jardim, ou mesmo em ambientes cobertos – já existem projetos de residências com salas de banho. A manutenção da água e a mesma de uma piscina comum, levando em consideração o volume de água; assim a água não é perdida após o uso; ao contrário deve haver filtração, cloração e controle de pH. A temperatura da água gira em torno dos 40 °C, relaxando toda a musculatura. E, finalmente, a intenção é uso coletivo, com a família e amigos. 
 
A spa não foi feita para a natação – e impossível dar mais de uma bragada dentro dela –, portanto não ameaça o espaço da piscina. Nem se pode tomar banho nela – sujaria um volume de água de aproximadamente mil litros –, portanto não exclui a necessidade da banheira para o banho de imersão. 
 
Os fabricantes preocuparam-se com a segurança dos usuários. Como o produto é vendido completo, com filtro, bomba, aquecedor, painel de comandos, encanamentos etc, os fabricantes introduziram dispositivos (reles) que desligam o sistema assim que se detectar fuga de corrente elétrica. 
 
Como aconteceu nos EUA e Europa, a spa deve tornar-se uma coqueluche também no Brasil. Seus benefícios hidroterapêuticos não passarão despercebidos pelas pessoas mais exigentes, e logo, estarão tão bem-aceitas quanto as banheiras, tornando-se parte do cotidiano.
 
 
DICAS 
 
Para que uma banheira de hidromassagem ou uma spa se mantenham em perfeito estado de conservação, evitando problemas com os equipamentos e com a própria cobertura, deve-se tomar alguns cuidados com a manutenção. 
 
1) Periodicamente, encha a banheira com água limpa e coloque-a em funcionamento por alguns minutos. Isso ajuda a manter a tubulação livre de resíduos acumulados pelo uso de sais de banhos ou óleos.
 
2) Para uma limpeza rápida, pegue um pano umedecido e sabão neutro, e passe em toda a banheira.
 
3) Uma vez per semana, lave toda a banheira com um produto de limpeza neutro e agua limpa. Nunca use saponáceo, esponja de aço, pano com resíduo sólido ou qualquer outro produto de limpeza abrasivo. Isso pode danificar o revestimento.
 
4) Periodicamente, remova os cabelos e outros resíduos das grades dos dispositivos de sucção. A obstrução reduz a ação da hidroterapia.
 
5) Quando necessário, passe uma camada de cera de automóvel e de polimento com um pano macio e seco. A/em de renovar o brilho, ajuda a proteger o revestimento
 
6) Evite colocar objetos pesados ou pontiagudos sobre a borda da banheira para não riscar o revestimento ou danificá-lo em caso de queda em seu interior.
 
7) A banheira deve ser instalada de modo que fique apoiada na base e não suspensa pelas bordas.
 
8) Deixe o /ado da bomba com fácil acesso para uma eventual manutenção.
 
9) Nunca acione a bomba de hidroterapia com a banheira vazia.
 
10) Assegure-se de que um eletricista competente efetue a instalação elétrica.
 
 
Agora um espaço para uma grande construtora se manifestar a respeito dos prós e dos contras da spa. Com a palavra a PBK. 
 
“Para a PBK, o maior problema enfrentado pelas spas e o seu desconhecimento perante o público: maioria dos nossos clientes pensa que trata-se de uma banheira grande”, comenta Milton Pilnik, engenheiro civil da PBK. Ha aproximadamente dois anos a construtora vem optando pela instalação de spas em seus edifícios de alto padrão – preferencialmente nas coberturas, onde ficam no solarium, ou em apartamentos com terraços espaçosos. 
 
Segundo Milton, “A spa apresenta uma série de vantagens sobre a piscina, dentro dos padrões de apartamento. Primeiramente, dispomos de pouco espaço e profundidade reduzida, o que, na verdade, acaba obrigando a construção de um tanque, mais apropriado as crianças. Segundo, a água da piscina esta sempre fria, pois recebe pouca insolação”. 
 
No entanto, a spa também tem os seus inconvenientes. E o próprio Milton quem explica: “Em dias frios, a água demora ate 10 horas para chegar a 40 °C, e, como o seu aquecedor tem uma potência de 11kW, gasta-se o dobro que se gastaria no mesmo período com um chuveiro (5kW)”. 
 
Quanta ao tratamento, “e similar ao dispensado a uma piscina; recomendando-se a troca da água a cada seis meses”, explica Milton. “De resto, é só submergir e relaxar”, afirma o engenheiro que tem uma spa em sua casa.






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