Esvaziar a piscina no inverno pode não ser uma boa ideia. Aliás, ao contrário, em vez de economia de produtos e mão de obra, o que pode resulta, é uma fonte de problemas e prejuízos. 

 

Paredes expostas ao sol durante o dia retém o calor e ao se resfriarem à noite podem apresentar rachaduras que você só vai descobrir quando encher a piscina com água, em plena primavera ou início de verão.

 

Em locais com lençóis freáticos elevados o tanque de uma piscina, quando cheio, está em equilíbrio com as pressões dos mesmos. Retirada a água, a pressão desses lençóis pode fazer flutuar o tanque da piscina, ou até parti-lo ao meio, causando sérios danos. 

 

Considere-se ainda a fonte de riscos para pessoas, especialmente crianças, idosos e animais domésticos, que podem cair acidentalmente dentro de uma piscina vazia. 

 

Por outro lado, manter a piscina cheia de água sem nenhum tratamento também não soluciona o problema: água não tratada polui o visual e, pior ainda, pode apresentar riscos sérios à saúde de toda vizinhança, como exemplifica um caso real: O bairro nobre de Aldeota, em Fortaleza, Ceará, no ano de 1994, apresentou 1. 707 dos 6.892 casos de dengue registrados na cidade até o mês de julho, atingindo inclusive o então governador Ciro Gomes, morador do bairro, que ficou acamado 20 dias por ter contraído a doença. Agentes da Fundação Nacional de Saúde descobriram a razão: as piscinas de um clube local, sem manutenção, acumularam água das chuvas e viraram focos do mosquito Aedes Aegypti, transmissor da doença, segundo o jornal Folha de São Paulo, de 4/7/94.

 

Por que correr tais riscos, e outros mais que não enumeramos, se é tão simples e econômico fazer o tratamento da água no inverno? Siga os passos abaixo e comprove.

 

Cloração – ou a desinfecção da água pela ação do cloro – não deve ser interrompida no inverno. A dosagem de cloro necessária para manter residual na água diminui bastante com a queda da temperatura. Em geral basta uma aplicação semanal para que o residual de cloro se mantenha nos níveis ideais (1 a 3 ppm). 

 

Se você prefere utilizar o cloro granulado, basta adicionar 4 gramas de POOL-TRAT® Cloro Granulado para cada metro cúbico de água (1.000 litros) uma vez por semana e seguir as demais instruções da embalagem. 

 

No entanto, se preferir a conveniência de ter água clorada automaticamente por semanas ou até meses, com uma única aplicação, a melhor opção é GENCLOR® Tabletes. GENCLOR® Tabletes é cloro estabilizado (que não se decompõe sob os efeitos da luz solar e por isso dura mais na água), contém 90% de cloro ativo, e é apresentado nas versões: 

 

• Tabletes Normais (12,5 gramas cada)

 

• Tabletes Gigantes T-200 (200 gramas cada)

 

Seu funcionamento é simples: uma quantidade de tabletes é colocada dentro do clorador flutuante (FLOTACLOR I® ou FLOTACLOR II®) e este é posto para flutuar na superfície da água A água entra por orifícios reguláveis dentro do clorador dissolvendo lentamente os tabletes e sai clorada. Os orifícios de regulagem permitem aumentar ou diminuir fluxo de água dentro dos cloradores. A quantidade de tabletes utilizados depende do volume de água da piscina, e o tempo de duração varia conforme a quantidade de água que flui pelo interior do clorador. 

 

Para aqueles que não gostam de manusear o cloro, existe ainda o clorador flutuante descartável, FLOTACLOR® Cisne (2 kg) onde a regulagem é feita abrindo-se furos nos pinos existentes. No inverno faça perfurações bem pequenas e em menor quantidade (cerca de 1 /3 do recomendado para o verão). Um aviso de que acabou a carga de tabletes é quando o clorador descartável deita-se na água. 

 

Com GENCLOR® Tabletes e um dos cloradores FLOTACLOR® a água de sua piscina ficará clorada o tempo todo, automaticamente. 

 

Uma nova opção que está surgindo no mercado brasileiro é o Gerador de Cloro Genco•, um aparelho que produz seu próprio cloro diretamente na tubulação de retorno da piscina. Sempre que a bomba é ligada (de preferência automaticamente por ação de um timer), o aparelho produz o cloro que é levado para a piscina com a água filtrada, espalhando-se pelo tanque. O único trabalho nesse caso é regular a produção de cloro para mais ou para menos, conforme necessário para manter o residual desejado. 

 

Controle do pH – É muito importante manter o pH na faixa de 7,2 a 7,6 para que a cloração seja eficiente e para evitar a corrosão dos equipamentos metálicos da piscina. Utilize seu GENKIT® uma vez por semana para analisar o pH (e também o cloro residual) e ajustá-lo conforme necessário. Utilize pH+MAIS® para elevar o pH e pH-MENOS® para baixá-lo.

 

Atenção: quando utilizar GENCLOR® Tabletes e os cloradores flutuantes FLOTACLOR® utilize também o produto pH CERTO® no lugar de pH+MAIS®, pois além de aumentar o pH, repõe-se também a alcalinidade da água, a qual evita reduções rápidas do pH. 

 

 

FILTRAÇÃO

 

 – A filtração deve funcionar diariamente pelo tempo necessário para que a água permaneça sempre límpida.

 

Além disso, deve-se fazer a remoção de folhas e objetos, assim como a aspiração do fundo e escovação das paredes, operações que continuarão sendo necessárias para manter o aspecto limpo e agradável da piscina.

 

A instalação de um timer, que liga e desliga a bomba do filtro todos os dias e em horas pré-determinadas, automatizará essa tarefa e lhe poupará trabalho. 

 

Como você pode ver, o tratamento da água no inverno é bastante simples e econômico, podendo ser também automático. E uma piscina bonita e bem tratada estará sempre em perfeita harmonia com sua propriedade, com o meio ambiente e não apresentará riscos para o seu bem-estar e o da sua coletividade.