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Revistas Edição 66



CHEGOU A HORA DE CLORAR SUA PISCINA PARA MATAR OS MICRO-ORGANISMOS QUE CAUSAM DOENÇAS. MAS, O QUE ESSE PALAVRÓRIO — CLORO ORGÂNICO, CLORO INORGÂNICO, CLORO ESTABILIZADO — QUER DIZER? É PRECISO SABER QUÍMICA PARA ENTENDER?
 
 
Claro que não! Primeiro, vamos separar o que é jargão puramente publicitário daquilo que significa uma diferença técnica real:
 
Cloro atômico: É um elemento químico (Cl) da família dos halogênios. Não é encontrado em estado livre na natureza, mas combinado com átomos do mesmo elemento (Cl2) ou de outros, formando substâncias químicas como o cloreto de sódio (NaCl), o cloreto de potássio (KCl) etc. Na forma de cloreto, o cloro forma sais e não tem nenhum poder desinfetante.
 
Cloro molecular (cloro gás): O cloro na sua forma gasosa (Cl2) foi descoberto em 1774 por Karl W. Scheele, químico sueco, quando aqueceu óxido de manganês em ácido clorídrico. Durante algum tempo, foi conhecido como “gás de Scheele” e deu muito trabalho a grandes químicos como Bertholet, Lavoisier, Gay-Lussac, Berzelius, Therrard quanto à sua composição, até que em 1810, Davy comprovou que se tratava de uma substância formada por um único elemento químico, o mesmo que, no ácido clorídrico, combinava com o hidrogênio (HCl). Davy propôs o nome de cloro, a partir do grego (verde, verde-amarelado ou amarelo-esverdeado) que descrevia a cor do gás. Scheele já observara que o gás cloro era solúvel em água, tinha um efeito branqueador permanente em papel, vegetais, flores e reagia com metais e óxidos metálicos. Essas foram as aplicações do produto até o início do século XX, quando passou a ser utilizado também para a desinfecção de água potável.
 
O cloro (gás), em reação com a água, produz o ácido hipocloroso, um verdadeiro oxidante e desinfetante, conforme a reação:
 
 
Quimicamente, essa é a substância química cloro, uma molécula formada por dois átomos de cloro (Cl – Cl), da mesma forma que temos a substância química oxigênio (O2), formada por dois átomos de oxigênio (O = O) e, ainda, o hidrogênio (H2 ou H – H).
 
Posteriormente, descobriram-se ou desenvolveram-se outras substâncias que podiam reagir com a água e também dar origem ao ácido hipocloroso que o cloro gás produz. Essas substâncias passaram a ser chamadas, impropriamente, de cloro liquido. cloro em pó. cloro granulado, pois tinham a capacidade de substituir o cloro gás em seus diversos usos. Isso explica porque, embora só o Cl2 (gás) seja o verdadeiro cloro, outros produtos que dão origem ao ácido hipocloroso em reação com a água são comumente conhecidos no comércio como “cloros”.
 
Cloro orgânico ou inorgânico?
 
A Química divide as substâncias em inorgânicas, aquelas que são formadas por elementos do reino mineral, como compostos de ferro, zinco, manganês (óxidos, sulfatos, carbonatos), e as orgânicas, formadas pela combinação de carbono com hidrogênio, nitrogênio, enxofre e fósforo, que, acreditava- se no passado, eram exclusivas dos seres vivos (isto é, formavam as células dos órgãos de animais e vegetais). Exemplos de produtos orgânicos: álcool, amônia, ácido acético, acetona, éter.
 
Sob esse aspecto da Química classificaríamos o cloro gás, o hipoclorito de sódio e o hipoclorito de cálcio como cloros inorgânicos e o dicloro (dicloro isocianurato de sódio) e tricloro (tricloro-s-triazinatriona) como cloros orgânicos, o que, por si só, não quer dizer nada, isto é, continuam reagindo como cloro na formação do ácido hipocloroso e nada mais. Aqui parece-nos que a principal ideia por trás dessa classificação se prende mais ao desejo, “pegar carona” na onda do produto orgânico, tão em voga atualmente (agricultura orgânica, medicamentos naturais orgânicos), ou na onda verde (ecologicamente correto). Na verdade, é puro apelo publicitário, já que estamos falando de cloro, que, apesar de desinfetar a água, preservar a saúde e salvar vidas, sob qualquer ponto de vista, é um produto químico oxidante e perigoso.
 
Cloro estabilizado ou comum?
 
Agora a coisa muda de figura. Cloro estabilizado tem um significado importante porque descreve o produto que libera, em reação com a água, o desinfetante ácido hipocloroso (HOCl, e também o ácido isocianúrico, um estabilizante do cloro, propriedade que os “cloros” comuns não têm. 
 
 
A importância da estabilização 
 
A água de uma piscina pode perder mais de 90% de todo seu residual de cloro em apenas 3 horas de exposição ao sol. Isso quer dizer que a colocação de cloro comum em uma piscina não garante a proteção contra contaminação por muito tempo, pois após algumas horas tanto a piscina quanto os usuários estarão desprotegidos.
 
Quando o estabilizante de cloro (ácido isocianúrico ou tri-hidroxi-striazina) está presente, com apenas 50 partes por milhão, em uma água exposta à luz solar, a decomposição do residual de cloro livre causada pela luz ultravioleta do Sol se reduz em 70% ou mais.
 
Por isso faz sentido estabilizar a piscina com o estabilizante de cloro no início do tratamento (com 50 ppm) e utilizar um cloro estabilizado para fazer a cloração diária. Dessa forma a reposição do estabilizante na água que se perde com as retro lavagens, transbordamentos, movimentos de banhistas — é feita automaticamente e a estabilização se mantém por todo tempo.
 
Além da segurança sanitária de manter o cloro na água o dia todo, a utilização de cloros estabilizados acarretará não só a economia de cloro, mas também a de corretivos para equilibrar o pH e a alcalinidade e a da mão de obra envolvida. Veja na Tabela I, o quadro comparativo de consumo de cloro em testes que foram realizados com diversos tipos de cloro, que revela quanto se gastaria, em média, para manter o cloro na água.
 
 
*1 Baseado em estudo (California Field Test Program), realizado pelo período de 6 meses em 46 piscinas (temporada de objetive era manter o residual de store na faixa de 1 a 1,5 ppm e determinar o consumo médio de cada classe de produto. Os – médias obtidas (9 piscinas residenciais, 5 piscinas coletivas públicas e 32 piscinas coletivas privativas).
*2 e *3 Vide página seguinte.
 
 
Conheça os cloros estabilizados e suas principais características
 
 
 
As propriedades físico-químicas dos tabletes de cloro estabilizado permitem sua utilização em cloradores mecânicos automáticos, sem qualquer uso de energia elétrica, para clorar piscinas de duas formas interessantes:
 
*4 Cloradores flutuantes: Os tabletes são colocados dentro do clorador, que é posto para flutuar na piscina. A água penetra em seu interior pelos orifícios submersos, dissolve lentamente os tabletes de cloro e difunde sua solução por toda a piscina, num processo continuamente renovado que a mantém clorada o tempo todo. Os banhistas ficam protegidos do contato com o cloro porque a câmara que contém os tabletes é fechada em sua parte aérea.
 
Conforme o modelo de clorador flutuante, é possível obter-se de 1 semana a até meses de cloração contínua automática com apenas uma carga de tabletes de cloro estabilizado em piscinas residenciais com até 100.000 litros de água.
 
*5 Dosadores de cloro em linha: Os dosadores em linha são instalados como parte da tubulação por onde a água circula antes de retornar para a piscina, após o filtro (e aquecedor, se houver), longe dos olhos e alcance dos banhistas. Tabletes são alimentados no clorador, que em seguida é fechado com uma tampa.
Quando a motobomba é ligada, a água circula em seu interior, dissolvendo lentamente os tabletes e retorna clorada para a piscina. A continuidade do processo mantém a piscina clorada automaticamente.
Os dosadores em linha são adequados para cloração de piscinas residenciais e coletivas com até 1.000.000 de litros, mas múltiplas unidades também podem ser combinadas para clorar piscinas ainda maiores.
 
Controle da cloração
 
Qualquer que seja o tipo de aplicação do cloro, manual ou automático, o controle da cloração precisa ser diário. Deve-se fazer a análise diária da água, até mesmo de hora em hora piscinas coletivas muito utilizadas, e tomar as medidas corretivas necessárias para manter o residual de cloro livre entre 2 e 4 ppm. Essas medidas podem ser: adicionar mais cloro imediatamente; aumentar a dosagem na próxima adição; regular o clorador para liberar quantidade maior de cloro ou aumentar a dosagem na próxima recarga do clorador.
 
Quanto a mais custa o cloro estabilizado?
 
O cloro estabilizado granulado hoje em dia tem praticamente o mesmo custo que o cloro granulado não estabilizado. Isso quer dizer que, fazendo-se a conta quilo por quilo, o cloro estabilizado é sempre mais econômico do que o cloro comum. Consulte a diferença em seu revendedor de produtos para piscinas.
Enfim, como é possível verificar, os cloros estabilizados, pela economia, segurança e sistemas de dosagem que oferecem, constituem-se atualmente na opção mais moderna e inteligente para a cloração de águas de piscinas.
 
 
Hotel Sofitel – Divulgação






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