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Revistas Edição 67



SIM, PODE-SE DIZER QUE O PRINCÍPIO É O DE UMA TERAPIA DENTRO D'ÁGUA. SÓ QUE ALÉM DE REVIGORAR A MENTE, A HIDROTERAPIA FAZ MILAGRES COM O CORPO. SAIBA MAIS SOBRE ESSA TÉCNICA, QUE INTEGRA O TRABALHO REALIZADO PELA EQUIPE DE FISIOTERAPIA DA AACD
 
 
Não é uma aula de natação nem hidroginástica. Longe dos recordes de tempo e da preocupação em ter um corpo perfeito, a luta dentro das piscinas de todas as unidades da AACD, Associação de Assistência à Criança Deficiente, é outra. Ampliar os movimentos, ter controle de tronco, melhorar""o equilíbrio, enfim, vencer o deficit motor e ganhar qualidade de vida.
 
A piscina existe na AACD desde sua inauguração, em 1950. “Na época, os pacientes entravam e quem prestava o atendimento ficava fora d'água”, revela Juliana Borges da Silva, fisioterapeuta encarregada do setor de hidroterapia vespertino do Centro de Reabilitação Central, em São Paulo. “No pós-guerra, a técnica foi muito utilizada pelos ex-combatentes para a recuperação dos movimentos”, acrescenta.
 
Com o aperfeiçoamento do estudo em torno dos benefícios da hidroterapia, muita coisa mudou. A mais importante delas é que agora os fisioterapeutas acompanham o paciente dentro d'água. “Cada fisioterapeuta dá assistência a um paciente”, enfatiza Juliana.
 
O que impulsiona o trabalho de 24 terapeutas, divididos entre os períodos manhã e tarde na unidade central, é a possibilidade de tratar, reabilitar e reintegrar essas crianças, adolescentes e adultos portadores de deficiência.
 
Na piscina de 5,50 X 13 m e profundidade variável de 0,60 a 1,50 m, são realizadas 200 sessões por dia. Cada sessão tem duração de 35 minutos, tempo suficiente para notar os resultados. “Os pacientes são instruídos a executar movimentos que não conseguem fora d'água. A partir da repetição de um treinamento de controle de tronco, adquirem um ligeiro aumento na capacidade de ficar sentado fora d'água”, exemplifica Juliana.
 
A temperatura da água é um dos fatores responsáveis pelo ganho de amplitude muscular. Todo o trabalho é realizado com a água entre 32 e 34°C, “temperatura que beneficia a propriedade viscoelástica do músculo”, observa a fisioterapeuta.
 
Integram o grupo de hidroterapia, crianças que apresentaram problemas durante a gestação, no parto ou pós-parto (meningite, rubéola, etc), pós-cirúrgicas, crianças com mielomeningocele (ou seja, espinha bífida — terceira doença mais incidente entre os tratados na AACD), doenças neuromusculares (DNM) e má formação congênita; crianças e adultos com lesões encefálicas adquiridas (LEIA e LEA), lesões medulares e amputações; e adultos com traumatismo cranioencefálico (TCE) e acidente vascular encefálico (AVE). Ao todo, 75% das sessões são frequentadas por crianças e 25% por adultos.
 
A partir dos quatro meses de idade, com a autorização de um clínico, um bebê pode usufruir dos benefícios da hidroterapia. No entanto, há uma série de restrições para a prática da técnica. “Pacientes com convulsão fora de controle, problemas cardiológicos, renais e de pele, e infecções de ouvido e urina não estão aptos à prática”, alerta Juliana.
 
A duração do tratamento varia conforme o acometimento. A clínica de um pós-operatório dura, em média, um ano. Bloqueios periféricos tratados com toxina botulínica do tipo A e fenol levam de quatro a seis meses, mas os tratamentos podem chegar a dois anos. O que determina esse tempo é a capacidade de rendimento de cada paciente. “Tentamos nos aproximar ao máximo do limite de capacidade motora do paciente. Vale destacar que quanto mais jovem o paciente e quanto mais recente o acidente, maiores são as chances de recuperação”, completa Juliana.
 
A maioria dos tratamentos é paga pelo SUS, Sistema Único de Saúde, mas há pacientes que arcam pelas sessões. A classificação é feita pelo Serviço Social de acordo com a renda familiar.
 
Thais Lauton
Evans Nunes
 
 
O Setor de Hidroterapia da AACD atende de segunda a sexta-feira, das 7 às 17 h. O telefone de atendimento é (11) 5576-0925 ou acesse o site www.aacd.org.br
 
 
PREVENÇÃO NA MEDIDA
 
Para obter bons resultados com os pacientes, a AACD acredita que é fundamental oferecer as melhores condições no tratamento. Além de um coeso e experiente grupo de fisioterapeutas, a associação investe na base do trabalho, a piscina.
 
Além de fazer a manutenção de algumas das piscinas da associação, a Comarx foi a responsável por sua instalação em projetos mais recentes, como as das Unidades Mooca (há cinco anos) e Osasco (há dois anos).
 
Feitas de alvenaria e revestidas de azulejos nas cores branca ou azul, as piscinas ganham cuidado especial nos itens de limpeza e conservação da salubridade da água. “Em todos os projetos, superdimensiono os equipamentos. Uso bombas industriais em vez de convencionais, porque são mais robustas e têm motores mais preparados para regime contínuo”, revela o engenheiro civil da Comarx, Luiz Henrique Ares Marques.
 
Outro item em excesso nos projetos é o skimmer. Embora seja recomendado o uso de um skimmer a cada 70 m2 de lâmina d'água, Marques utiliza um aparelho a cada 50 m2. “Isso evita a contaminação superficial”, acrescenta o engenheiro.
 
A recirculação de toda a água das piscinas adultas acontece a cada quatro horas, enquanto nos modelos infantis o tempo é reduzido para cada duas horas.

 







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