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Revistas Edição 92

Piscina e Profissão


Piscineira sim, Uai!
A mineira Paula Pereira Alves Cardoso começou na profissão ajudando o marido e hoje já tem clientela própria
 
Fotos: Arquivo Pessoal
 
 
A cidade de Uberlândia, na região oeste de Minas Gerais (triângulo mineiro), tem aproximadamente 725 mil habitantes e, por ser uma região muito quente e estar bem distante da praia, abriga inúmeras casas com piscina, além de condomínios e condomínios clubes. Por causa dessa característica, a região é um excelente mercado de trabalho para os tratadores. Só da família do marido da mineira Paula Pereira Alves Cardoso, proprietária da Uai Piscinas, são nove profissionais na área, além do próprio casal. 
 
O marido Cleiton é piscineiro há 14 anos e, por causa da alta demanda provocada pela pandemia, Paula começou a ajudar. Como o marido entrou na faculdade e teria de diminuir os atendimentos, a mineira resolveu assumir parte dos clientes e, assim, acabou optando pela carreira. “Em 2022 consegui colocar meu caçula na escola, que tinha três anos na época, e passei a ser treinada pelo meu esposo. Agora, atendo meus clientes sozinha e a renda continua na família”, argumenta. Atualmente, a tratadora tem seis clientes fixos e alguns avulsos, e o marido possui mais de 40 clientes. 
 
Para conciliar a casa, os filhos – Pedro Henrique, de 11 anos, Maria Paula, de 8, e José Miguel, de 4 – e o trabalho, Paula geralmente atende os clientes na parte da manhã. O filho mais velho, inclusive, já ajuda com algumas atividades que ocupam tempo no atendimento, como enrolar mangueira, retirar o rodinho, colocar a escova no cabo e ajudar a enrolar a capa-bolha, por exemplo, entre outras pequenas tarefas. “É importante para o meu filho aprender uma profissão e também para tirá-lo da frente da televisão e do celular, além de isso me propiciar criar uma intimidade a mais com ele”, ressalta.
 
Paula confessa que tinha um pouco de receio de entrar nesse segmento, porque ainda é muito masculino. No entanto, lembra que já há um bom número de mulheres trabalhando na área, embora algumas ainda atuem na ‘sombra de seus maridos’, que são os tratadores. “Muitas clientes se sentem mais confortáveis por serem atendidas por uma mulher, sem precisar ter a preocupação de se vestirem para atender à porta, por exemplo, e ficando mais à vontade em casa enquanto faço o trabalho. Até clientes do meu marido há mais de 10 anos pedem que eu passe a atendê-los! As mulheres falam a mesma língua, e isso é um bônus”, acentua.
 
Outra vantagem é o fato de as mulheres terem mais paciência para conversar, além de chegar sempre com um sorriso no rosto, cumprimentar e dar atenção. Paula conta que, muitas vezes, faz até papel de psicóloga de alguns clientes, tirando um tempo para conversar. “Muitas vezes, sou convidada para almoçar ou tomar café da manhã na casa de clientes. Sou sempre muito bem recebida. Mando mensagens após o serviço e recebo muitos feedbacks positivos”, comemora. 
 
 Habilidade 
 
Para a tratadora, a maior dificuldade é o fato de o serviço ser muito braçal, e é preciso ter habilidade e um jeito adaptado de fazer, por exemplo, a escovação e o abrir e fechar de registros na casa de máquinas – lembrando que os equipamentos mais antigos são ainda mais duros. “Fico com muita dor nos braços, especialmente quando a piscina não está boa. Carregar a bomba externa também cansa, mas, com o tempo, fui acostumando e me adaptando. Uma das minhas vantagens é ser pequena e conseguir entrar nas casas de máquinas menores”, relata. 
 
Paula argumenta que o restante do trabalho demanda muito estudo para saber como medir parâmetros, conhecer sobre qualidade da água, que produto colocar e outros detalhes, por isso, é importante fazer cursos frequentemente. “Já fiz o curso da GENCO, assisto os vídeos e leio muito sobre como tratar, do básico ao avançado, além de acompanhar as lives de alguns tratadores. E precisamos também estudar o produto que vamos utilizar, lendo o rótulo corretamente, e acompanhar as novidades de maquinários, porque as tecnologias mudam”, ensina. 
 
Além disso, a tratadora costuma ‘ler’ o ambiente onde vai trabalhar para analisar o cenário do entorno, o tipo de piscina e os maquinários para não ser surpreendida com alguma intercorrência que não consiga resolver. “Precisa anotar tudo que cada cliente precisa, manter um bom controle de gastos e analisar o tempo de trabalho em cada piscina. Mas é uma boa carreira e estou feliz de ter descoberto essa nova profissão”, garante. 
 
 
 Produtos confiáveis 
 
Embora sejam muitas as opções de produtos nas inúmeras lojas da área em Uberlândia, Paula garante que a GENCO consegue ser o carro-chefe e, por isso, sempre indica para os clientes. “Às vezes, o barato sai caro, porque temos de usar muito mais quantidade de produto para fazer a limpeza. E deve ser o piscineiro a escolher os produtos que aquela piscina precisa, informando adequadamente ao cliente sobre custo x benefício”, orienta. Para evitar problemas, quando começa a atender um cliente a tratadora já orienta sobre isso para não gastar produto demais e indicar a melhor opção do mercado. 
 

 







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