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Revistas Edição 74



O uso da supercloração para reduzir as cloraminas pode estar aumentando o problema. Nova pesquisa mostra por que.
 
PROBLEMAS OCASIONADOS PELA PRÁTICA DA SUPERCLORAÇÃO
 
A prática do uso excessivo da supercloração é um problema sério que resulta na obtenção de um ambiente negativo nas piscinas comerciais. Muitos técnicos acham que a chamada “cloração ao ponto de quebra” ou supercloração elimina as cloraminas, quando na verdade ela pode exacerbar o problema.
 
A supercloração, da forma como é praticada, produz o tricloreto de nitrogênio (NCl3), um agente considerado por muitos pesquisadores como o responsável pela asma ocupacional em salva-vidas. De acordo com estudos recentes publicados no jornal Occupational and Evironmental Medicine, ele também está ligado à alta incidência de asma em crianças que frequentam piscinas cobertas regularmente quando comparadas com crianças que não frequentam essas piscinas. E esse é apenas um dos compostos clorados voláteis geralmente produzidos durante a supercloração em instalações cobertas.
 
TESTE DE TRICLORETOS
 
Empregamos uma metodologia de teste que mostra de maneira mais precisa os tipos de subprodutos da desinfecção formados quando comparados as análises titulométricas ou indicadores DPD tradicionais. O método é chamado espectrometria de massas por introdução via membrana, ou MIMS. O MIMS pode identificar diferentes tipos de espécies de cloro formadas na solução – por exemplo, cloro livre, trihalometanos, cloraminas orgânicas e inorgânicas – através da análise do tamanho molecular dos padrões de fragmentação. Isso significa que compostos específicos da cloramina podem ser identificados de maneira precisa e suas concentrações podem ser medidas. O teste MIMS das amostras de água contendo amônia mostra que a monocloramina (NH2Cl) e a dicloramina (NHCl2) são formadas em níveis baixos da proporção de cloro para nitrogênio. Contudo, em proporções acima de 8:1, o que é típico das concentrações de tratamento por supercloração, o tricloreto de nitrogênio (NCl3), é o principal subproduto da cloramina.
 
Esse subproduto é um gás irritante e nauseante com baixa solubilidade em água. Em ambientes reais de água de piscina, o NCl3 é formado na solução e rapidamente passa para o ar, logo acima, da piscina. Ele é em parte responsável pela qualidade ruim do ar nos ambientes de piscina coberta.
 
Note que em uma proporção de cloro para nitrogênio de 8:1 ou acima, novamente uma concentração típica em tratamentos de supercloração, uma quantidade significativa de NCl3 é formada. A uréia, a principal fonte de nitrogênio presente na urina e na transpiração, produz os maiores níveis de NCl3. De acordo com o livro: Handbook of Chlorination and Alternative Disinfectants de Clifford White, diferente da amônia, essas aminas orgânicas não passam pelo ponto de quebra. As cloraminas formadas persistem na água, resultando em um incômodo resíduo de cloro combinado, ou volatilizam no ar como NCl3, criando uma qualidade do ar insalubre e desagradável.
 
CONTAMINANTES COMPLEXOS
 
Embora os resultados do MIMS com a amônia sejam certamente instrutivos, o valor real dessa técnica é a análise da cloração de contaminantes orgânicos de amina mais complexos que são mais propícios de aparecerem em água de piscina.
 
Considere a análise MIMS da cloração de quatro compostos da amina: creatinina, uréia, L-arginina e L-histidina. Esses quatro compostos da amina são encontrados na água de piscina, pois eles fazem parte da transpiração humana. Como a amônia, todos esses contaminantes produzem NCl3, cuja concentração aumenta com doses maiores de cloro.
 
Para dois dos componentes da amina, são detectados outros subprodutos do cloro além do NCl3 através do MIMS. A cloração da creatinina produz N,N-diclorometilamina (CH3NCl2), causa seus próprios problemas. Nenhuma informação sobre efeitos específicos à saúde desse composto foi encontrada. Entretanto, não há dúvidas que o CH3NCl2 produz um desagradável odor de “cloramina”, geralmente associado a piscinas cobertas com condições ruins de manutenção. Os dados do MIMS mostram claramente que mesmo pequenas doses (proporções de cloro para nitrogênio de 4:1) de cloro geram concentrações significativas desse subproduto da desinfecção. A cloração da histidina produz cloreto de cianogênio (CNCl) e dicloroacetonitrila (CNCHCl2). Como o tricloreto de nitrogênio, o cloreto de cianogênio causa irritação à pele, olhos e trato respiratório. Ele pode causar edema pulmonar (um aparecimento anormal de fluído nos pulmões), dores de cabeça, tontura, confusão, náusea e vômito. De acordo com Instituto Americano de Segurança e Saúde no Trabalho, ele também pode afetar o sistema nervoso central e cardiovascular.
 
Apesar de haver dados toxicológicos limitados sobre a dicloroacetonitrila, a Organização Mundial de Saúde foi capaz de estabelecer uma norma cautelar para 0,02 ppm de dicloroacetonitrila na água potável, pois foi comprovado em testes laboratoriais o desenvolvimento de toxicidade.
 
O que fica claro a partir deste trabalho é que o cloro adicionado à água de piscina contendo componentes de resíduos de banhistas formará uma variedade de subprodutos indesejáveis da desinfecção clorada. Quanto maior a dose de cloro, maior é a concentração de subprodutos formados. Isso pode ser especialmente problemático para instalações cobertas confinadas, enquanto que para cenários externos isso é bem menos problemático, pois os subprodutos são dissipados pelo vento. No geral, esses subprodutos representam um grave risco à saúde dos banhistas e da equipe das instalações aquáticas, os quais eram antes ignorados.
 
Esses compostos da amônia são uma consequência inevitável da reação dos higienizadores de cloro e dos componentes dos resíduos dos banhistas, e não podem ser inteiramente prevenidos ou eliminados. Ainda, operadores devem tentar gerenciar a demanda de cloro e minimizar a formações de subprodutos indesejáveis – e os odores, a irritação e os potenciais efeitos à saúde associados a eles. Um bom lugar para se começar é reduzindo, ou até mesmo eliminando, técnicas de supercloração que são usadas para obter redução do cloro combinado.
 
Um programa de oxidação não clorada, combinado com substituição periódica da água e melhor educação da higiene do banhista, produzirão melhoras substanciais para a qualidade tanto da água quanto do ar.
 
Os autores gostariam de agradecer Dr. Jing Li e Professor Ernest Baltchley III, Escola de Engenharia Civil, Universidade de Purdue, por suas contribuições significativas ao trabalho experimental apresentado neste artigo.
 
Fonte: Ed Lightcap - Gerente Sênior de Contas
Thomas Tufano – Associado Sênior de Pesquisa
trabalham para a divisão Recreational Water da DuPont, em Wilmington, Delaware. Lightcap também atende no Conselho de Fabricantes da APSP. (Associação de Profissionais de Spa e Piscinas)
Artigo publicado na revista Pool& Spa News, de 15 de maio de 2009. Para mais informações, visite www.poolspanews.com






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