PISCINA PRONTA PARA A ALTA TEMPORADA

Revistas Edição 90

Piscina pronta para a alta temporada

A primavera-verão deverá ser de muito calor e é preciso deixar tudo em ordem para a chegada da estação do sol

As previsões dos meteorologistas indicam que a próxima temporada primavera-verão no Hemisfério Sul deverá ser bem quente e até mesmo com alguns episódios de extremo calor em algumas regiões. Para que as piscinas estejam prontas para a nova estação, é fundamental cuidar com muita atenção da limpeza física – que inclui escovação, aspiração e lavagem do cesto pré-filtro, entre outros –, ficar atento com o equilíbrio físico-químico que inclui pH, alcalinidade e dureza cálcica, e com a desinfecção, oxidação e clarificação da água.

Antes de iniciar o tratamento, é importante verificar se todos os equipamentos da piscina estão em boas condições de uso, como filtro, bomba, coadeira, aspirador, mangueira, cesto pré-filtro e escova. Quem não conseguiu manter o tratamento adequado durante o período mais frio do ano deve iniciar o tratamento com uma oxidação de choque (para conhecer mais sobre o assunto, leia a matéria Oxidação de choque no tratamento da piscina – edição 87). Se todas as recomendações forem seguidas, a piscina estará pronta para uso na alta temporada e vai precisar apenas da manutenção diária, lembrando que é preciso observar a frequência de análise dos parâmetros e a dosagem dos produtos.

Manutenção de rotina

Filtro

Mantenha a filtração diária pelo tempo necessário para que toda a água passe pelo meio filtrante. Um filtro adequado deve ser capaz de eliminar a carga de sujeira para manter a água da piscina límpida a ponto de enxergar toda a estrutura, como as juntas dos azulejos e as bordas. O tempo de funcionamento do filtro varia de acordo com as características de cada piscina, volume de água, demanda de uso, capacidade do filtro e outras. Recomenda-se iniciar com quatro horas de filtração diariamente para piscinas residenciais. No caso das piscinas de uso coletivo, é preciso que sejam filtradas por pelo menos 12 horas diárias. A aspiração deve ser feita quando houver resíduos depositados no fundo ou nas paredes internas.

Alcalinidade total

A análise da alcalinidade total – que é a soma das concentrações dos diversos sais dissolvidos na água que reagem com ácidos, neutralizando-os e impedindo a queda repentina do pH – deve ser feita semanalmente com o Estojo de Testes GENCO^® AT nas piscinas tratadas com GENCLOR^® Tabletes. A alcalinidade pode ser corrigida com pH CERTO^® Alcalinizante GENCO^® sempre que estiver abaixo de 100 ppm, ou com pH-MENOS^® Líquido GENCO^® sempre que estiver acima de 120 ppm (siga as instruções da embalagem). O controle da alcalinidade total da água é importante porque confere estabilidade ao pH, evitando sua variação constante.

A sigla que significa ‘potencial hidrogeniônico’ indica acidez, neutralidade ou alcalinidade de uma solução aquosa e é representada em uma escala que varia de 0 a 14: ácido (pH entre 0 e 7), neutro (pH igual a 7), alcalino (pH entre 7 e 14). O pH da piscina deve estar sempre entre 7,4 e 7,6, pois, nessa faixa, há preservação dos equipamentos contra a corrosão, a eficiência da desinfecção com o cloro e o conforto dos banhistas. É recomendável realizar o teste do pH diariamente com o Estojo de Testes GENCO^® Cl/pH e, se necessário, corrigir com pH-MENOS^® Líquido GENCO^® ou pH+MAIS^® Líquido ou Barrilha GENCO^®.

Cloração

Para que água esteja livre de contaminantes e microrganismos indesejáveis é necessário manter residual de cloro livre dentro da faixa de 2 a 4 ppm. A análise diária deve ser feita com Estojo de Testes GENCO^® Cl/pH antes de adicionar o cloro, sempre seguindo as instruções da embalagem. É na estação do sol que a demanda de cloro (veja boxe) aumenta significativamente porque, além do aumento no número de banhistas, a preocupação com os danos causados na pele pelos raios solares eleva o uso de protetor solar, cosméticos e bronzeadores. Esses produtos, em contato com a água, conferem aspecto de oleosidade na superfície e nas paredes da piscina, contribuindo para o aumento da demanda de cloro.

Demanda de cloro

Quantidade de cloro necessária para destruir contaminantes provenientes da água de abastecimento, microrganismos patógenos ou não patógenos, algas, produtos, cosméticos, folhas, flores, frutos e insetos, entre outros. Conforme aumenta o fluxo de uso da piscina, haverá aumento da carga orgânica proveniente desses e de outros fatores. O acúmulo de secreções, suor e urina (neste caso, geralmente nas piscinas frequentadas por crianças e bebês) liberados na água tende a combinar-se com o cloro livre formando cloraminas, responsáveis pelo ‘cheiro de cloro’, além de causar irritação na pele e nos olhos dos banhistas. Para eliminar as cloraminas e o aspecto oleoso deixado na água pelos cosméticos é recomendada a realização do processo de oxidação de choque com Super Tratamento Semanal OXIGENCO^®. A dosagem deve ser repetida semanalmente ou sempre que a água apresentar colorações estranhas, turbidez elevada ou ausência de brilho após chuvas intensas.

Para tratamento auxiliar

Clarificação e auxiliar de filtração da água: utilize Clarificante e Auxiliar de Filtração GENFLOC^® semanalmente para evitar e/ou eliminar turbidez da água, seguindo as instruções da embalagem.

Prevenção de formação de algas: se houver dificuldade em manter o residual de cloro na faixa recomendada, utilize Algicida Sem Cobre GENPOOL^® para evitar e/ou eliminar a proliferação de algas.

É imprescindível manter o tratamento regular durante todo o verão.

Fonte: Revista Pool-Life ED.90