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Revistas Edição 89

Piscina e Profissão


Profissionalização requer conhecimento
A carreira é promissora e tem alta demanda por mão de obra, mas precisa de tratadores bem preparados  
 
 
O mercado de piscinas anda aquecido no Brasil. Dados da Associação Nacional das Empresas e Profissionais de Piscinas (Anapp) indicam que o País possui mais de 2 milhões de piscinas e ganha cerca de 70 mil novas instalações a cada ano. Com isso, cresce em números exponenciais a necessidade por profissionais especializados em limpeza e manutenção. Apesar da alta procura, para atender à demanda de casas e empreendimentos com piscinas o tratador deve ser profissional, conhecer muito bem os produtos químicos e ter responsabilidade e compromisso com a saúde dos usuários. Para isso, estar atualizado é fundamental! E não faltam oportunidades de cursos para que o aspirante a tratador se transforme em um profissional respeitado, admirado e disputado pelos clientes.
 
Com atuação no mercado de piscinas há 16 anos, o tratador Américo Figueiredo afirma que, para se profissionalizar adequadamente, é fundamental fugir de doutrinações erradas e do que já está saturado no setor. Assim, quem escolhe a carreira deve ser um profissional diferenciado e com autonomia para forjar sua própria identidade para o mercado. “Infelizmente, o nosso segmento está saturado do ‘mais do mesmo’ e carente ou quase vazio de profissionais capacitados não só em relação à higienização de piscinas, mas de todo um contexto técnico e decisivo quando o tema é profissionalização. O fato de alguém ser bom em ‘limpar piscinas’ não o torna um profissional, mas somente um ‘limpador’ de piscinas”, argumenta.
 
Autor do canal Club das Piscinas (instagram.­com/americofigueiredooficial/), cujo objeti­vo é ajudar a repo­sicionar a categoria, diminuindo a participação no mercado de todos aqueles que não oferecem um serviço profissional, Américo Figueiredo informa que, hoje, principalmente os mais jovens estão visando o mercado por um prisma totalmente oposto de gerações passadas. “A preocupação agora não é só com o quesito ‘limpeza de piscinas’. Esse exército de novos tratadores que vem se levantando no Brasil inteiro é formado por uma geração de empreendedores e geradores de empregos. E, com certeza, ainda há muita gente que está iniciando nesse nosso mercado com dúvidas de como ou por onde começar”, enfatiza.
 
Paulo Yancey, que atua neste segmento desde 1988, lembra que quando iniciou na carreira só sabia que tinha de jogar dois litros de hipoclorito de sódio uma vez por semana na água; o sulfato de alumínio e a barrilha eram só para decantar, e o sulfato de cobre era o ­algicida da época. “O aspirador, de apenas duas rodas, pesava 5kg e a mangueira tinha de ter boia para não afundar. Eram muitas as dificuldades. Hoje, a variedade de produtos e de informações é enorme, e as principais dúvidas são relacionadas à dosagem dos produtos, em como aumentar a carteira de clientes e como cobrar pelo serviço”, sinaliza. A boa notícia é que há um universo de ­possibilidades de obter informações sobre tratamento 
 
 
Resultado
 
Para Américo Figueiredo, nada é mais importante para um bom tratador do que os resultados do seu trabalho, que se resumem em capacidade técnica, administrativa, empreendedorismo comercial e financeiro, estilo de vida e comportamento. “Qualquer coisa fora disso não se encaixa no quesito profissional”, resume.
 

foto: arquivo pessoal | Américo Figueiredo
 
Comportamento é tudo!
Ao ingressar no mercado de piscinas, a primeira atitude a fazer é um levantamento do que já existe na região em que se pretende atuar. “O mercado de piscinas, no geral, é um mercado de luxo. Então, porque alguns piscineiros que trabalham com um público elitizado ainda se vestem, falam, se comportam e negociam com seus clientes feito vendedores de carros populares?”, questiona Américo Figueiredo. 
 
 
Conhecimento é tudo!
Quer se profissionalizar adequadamente no mercado de piscinas?  Então fuja de doutrinações erradas e do que já está saturado no mercado. Seja diferente e tenha autonomia para forjar sua própria identidade. “Seja único e nunca terá o trabalho de brigar com a concorrência, simplesmente porque ela não existe”, afirma Américo Figueiredo.
 
 

 

foto: arquivo pessoal | Paulo Yancey
 
Respeito é tudo!
O melhor tratador de piscinas é aquele que honra o compromisso firmado com o cliente e age de forma íntegra. “Responsabilidade e respeito entre cliente e profissional são absolutamente imprescindíveis. E entre os profissionais é necessário que exista mais união”, ressalta Paulo Yancey.
 
 
Responsabilidade é tudo!
O tratador consciente e responsável não coloca a saúde do cliente em risco, fazendo testes com produtos que não são indicados para o tratamento de piscinas ou testando produtos ‘milagrosos’ que não têm eficácia comprovada para a desinfecção da água. “Cliente não é cobaia! O profissional tem de tratar a piscina do cliente como se fosse da própria casa, onde a sua família irá se distrair”, enfatiza Paulo Yancey.
 

 

Primeiro contato é fundamental
 
Existem várias formas de fazer contato com possíveis clientes. Na maioria das vezes, o primeiro contato será por mensagem, telefone ou e-mail. Américo Figueiredo lembra que o segredo desse primeiro contato é não querer vender o serviço de imediato, e sim gerar uma oportunidade de encontro pessoalmente com o futuro cliente. “A possibilidade de sucesso de uma venda de produto ou do fechamento de um contrato é muito maior quando o assunto é tratado presencialmente. Simplesmente por causa de um fator chamado emoção e dinâmica”, sentencia. 
 
Além disso, é fundamental agendar sempre com o proprietário ou com o responsável pelo local porque, ao fazer uma visita técnica em um condomínio em que o síndico não esteja presente ou em uma residência na qual o proprietário não se encontre, por exemplo, há uma grande chance de não fechar negócio. “Esse é um dos motivos que levam as possibilidades de êxito a quase zero para muitos piscineiros”, acredita. Outra sugestão é que o tratador tenha planilhas, relatórios e check list de acompanhamento e captação de informações durante a visi­ta, e evite passar informações muito aprofunda­das para o cliente, deixando para enviar o orçamento detalhado por e-mail. 
 
Outro fator primordial é realizar o primeiro contato pela manhã, estar adequadamente vestido e sem ­odores, e com barba e cabelo adequados. “A aparência conta muito. Um detalhe importante, por exemplo, é vestir uma camisa ou camiseta que identifique o profissional. A roupa não é prova de qualidade de serviço, mas o cliente presta muita atenção nisso. Ser direto no assunto e evitar rodeios também é importante”, acentua Paulo Yancey.
 
Américo Figueiredo acredita que a prosperidade e o crescimento no merca­do de piscinas não têm a ver com a quantidade de clientes, mas com a qualidade dos mesmos. E isso só pode ser desenvolvido com ­relacionamento presencial e encontros periódicos. “Pre­­cisamos de alguns minutos para diagnosticar a água da piscina, mas o cliente só precisa de um milésimo de segundo para criar um conceito sobre o prestador de serviço. Então, cuidar da aparência e comunicar-se adequadamente são fatores essenciais para causar boa primeira impressão”, orienta.
 
 
Orçamento ainda amedronta
 
Uma das questões mais delicadas na hora de atender um cliente pela primeira vez é a negociação de preço. E, neste momento, também é o profissionalismo do tratador que vai direcionar a melhor decisão para ambos os lados. Paulo Yancey afirma que, para fazer uma boa negociação, o profissional precisa mostrar o seu valor e o quanto conhece sobre o assunto, e somente depois disso é que deve conversar sobre o preço, chegando a um bom valor para o cliente e para o prestador do serviço. “Temos de lembrar que há uma grande diferença entre valor e preço. Valor é o que o profissional vai adquirindo com o conhecimento e a experiência; preço é o que o profissional pode cobrar pelo serviço, e isso pode ser discutido”, argumenta.
 
Américo Figueiredo acrescenta que um bom orçamento é aquele em que o tratador vende o que realmente o cliente precisa. No entanto, a grande maioria dos tratadores ainda não sabe o básico de negociação do próprio serviço para precificar o seu trabalho. “E tudo isso acontece pelo fato de serem ótimos ‘limpadores de piscinas’, mas não entenderem nada de negócios ou de empreendedorismo do próprio mercado. Já peguei piscineiros em mentorias que, quando fomos fazer contas, pagavam do próprio bolso para manter clientes problemáticos. E isso não é um caso isolado, infelizmente”, enfatiza.  
 
Outra questão pontuada é que a desvalorização do serviço, muitas vezes, começa pelos próprios tratadores. Por isso, Américo Figueiredo tem trabalhado, em suas lives e mentorias, para mudar essa realidade e auxiliar os tratadores a saberem como valorizar a experiência e a competência na hora de montar um orçamento. “Quando orientamos o cliente de forma correta, além de efetuar a venda com sucesso criamos um princípio de fidelização”, argumenta. 
 
 
 
GENCO oferece cursos mensais gratuitos
 
O Curso Básico de Tratamento de Águas de Piscinas da GENCO foi pioneiro no Brasil. O objetivo é levar conhecimento técnico de tratamento aos piscineiros que já estão atuando, como forma de atualização, e para os que pretendem iniciar na profissão. A meta da empresa com a iniciativa é que os profissionais conheçam detalhes de manuseio e armazenamento dos produtos químicos usados no tratamento de piscinas, saibam usá-los da maneira adequada e não façam procedimentos incorretos que tragam risco à segurança dos próprios tratadores e usuários. 
 
Apesar de não ser necessário virar um ‘doutor em Química’ para tratar piscinas, para ser um bom tratador é preciso ter muita disposição e dedicação. “Os profissionais envolvidos com tratamento de piscinas precisam estudar constantemente, tanto sobre o tratamento químico da água quanto sobre o sistema de filtração. Em nossas aulas, fornecemos conhecimentos para o tratamento geral da água”, afirma David Roca, um dos representantes da GENCO que ministram os cursos.
 
A GENCO realiza um curso on-line gratuito por mês com aproximadamente 200 participantes – 2,4 mil por ano, de vários estados do Brasil. “Desde que começou a pandemia, estamos realizando somente o curso transmitido pelos canais oficiais: YouTube, Instagram e Facebook. A GENCO pretende retomar os cursos presenciais assim que possível”, ressalta David Roca. O público é bem diverso. Além de profissionais, a GENCO reúne proprietários de piscinas que querem aprender a tratar a água e pessoas que pretendem entrar na área. “Os representantes também ministram cursos em lojas de piscinas para orientar vendedores sobre os produtos”, acentua. David Roca lembra que a profissionalização do setor evoluiu ao longo dos anos e, atualmente, a categoria vem se mobilizando em torno da regulamentação da profissão. 
 
 
 
 
foto: Arquivo pessoal
Edson de Araújo Braga com o consultor Fábio Gonçalves Silveira
 
 
Fui e aprovei!
 
Edson de Araújo Braga mora em Açailândia, no Maranhão, cidade com aproximadamente 120 mil habitantes, um número alto de casas com piscinas devido ao forte calor e poucos tratadores para atender à forte demanda. Atuando na área há 10 anos, o proprietário da Azul Piscina é um dos 15 tratadores da cidade, trabalha sozinho e atende 32 clientes. Em 2019, ficou sabendo do curso da GENCO e fez a inscrição. Embora já soubesse trabalhar com piscinas, Edson não sabia fazer filtração ou medição de parâmetros, entre outros detalhes importantes. Assim, investiu em passagens e hospedagem e viajou de avião pela primeira vez para ir a São Paulo participar do curso.
 
O tratador conta que, depois do curso, passou a entender o conceito do tratamento e como usar os diferentes produtos, entre outros conhecimentos. “Foi o melhor investimento que fiz na vida e valeu cada centavo, porque aprendi demais. O curso da GENCO mudou a minha mente. Eu não sabia sequer como calcular o volume de água da piscina”, relata. Além do curso, a troca de experiências na hora do intervalo também foi um diferencial para o trabalho que executa.
 
Continuamente, Edson procura estudar por meio de livros e revistas especializadas, além de apostilas que encontra na internet. Graças ao conhecimento adquirido, hoje se considera um profissional realizado e, além de atender melhor os clientes, ajuda os colegas com dicas e sugestões. “Piscineiros mais antigos têm dificuldade de buscar aperfeiçoamento. Mas, quando buscamos conhecimento, melhoramos o nosso trabalho e a qualidade da água da piscina que tratamos. Tem muitos novatos que me procuram para auxiliar e fico feliz em ajudar”, afirma. 
 
Para espalhar seus conhecimentos, faz lives no Instagram toda segunda-feira (edsondearaujobragasilva), inclusive com especialistas convidados. Satisfeito com a carreira escolhida, Edson tem uma boa remuneração e tempo para a família e para se dedicar às lives e à gravação de podcasts. Além disso, faz amizade com piscineiros de todos os estados, tanto nos grupos de WhatsApp quanto nas redes sociais.
 

EDIÇÃO 89 - OUTONO/INVERNO - MARÇO/2022







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