• Sobre Nós
  • Revistas
  • Blog
  • Podcast
  • FAQ
  • Contato
  • Pesquisar
  • Sobre Nós
  • Revistas
  • Blog
  • Podcast
  • FAQ
  • Contato
  • Pesquisar

BLOG 14/5/2024


Brincadeiras na água estimulam o desenvolvimento e a socialização
 
As atividades também permitem autonomia e independência  e, se a criança souber nadar, serão ainda mais seguras
 
O ato de brincar é fundamental para o desenvolvimento infantil e é por meio das brincadeiras que a criança adquire as habilidades para se tornar um adulto produtivo. Dentre as muitas brincadeiras indicadas na infância estão as atividades aquáticas e a natação que, desde que bem orientadas, permitirão a criação de um ambiente lúdico e de exercícios pedagógicos. As atividades e brincadeiras aquáticas também estimulam o desenvolvimento da autonomia e da independência para as crianças em um meio prazeroso e, se souberem nadar, são consideradas ainda mais seguras. As brincadeiras também podem envolver toda a família, deixando os momentos de lazer muito mais divertidos. 
 
Segundo o profissional de Educação Física Tiago Aquino da Costa e Silva (Paçoca), diretor da Brincadeiras e Jogos, membro da World Leisure Organization e autor do livro Jogos e Brincadeiras Aquáticas, permeadas por um eficiente sistema pedagógico, essas atividades devem proporcionar a comunicação do conteúdo a ser aprendido pela criança e, para isso, é fundamental que a linguagem pedagógica adotada pelo professor transporte a criança ao mundo da imaginação. “Oferecer atividades aquáticas adequadas às crianças consiste em um dos fatores mais importantes para o desenvolvimento das suas capacidades. É preciso fazer com que as crianças desenvolvam o gosto pela prática da natação por meio das atividades lúdicas, com objetivos claros e coerentes, fazendo com que criem uma longa vida junto à prática da modalidade”, acentua. 
 
As brincadeiras na piscina também podem estimular os bebês através dos sentidos externos (tato, cheiro, visão e audição) e interno (sistema proprioceptivo e sistema vestibular). O sistema vestibular permite que os bebês tenham a noção de movimento e orientação, enquanto o proprioceptivo é o sistema sensorial que permite aos bebês adquirirem consciência das diversas partes do próprio corpo. “É por captação dos estímulos aquáticos que a criança desenvolve a motricidade reflexa para a rudimentar e, por meio do constante jogo de equilíbrio e desequilíbrio, o bebê obtém uma resposta motora. À medida que a criança continua a desenvolver esse processo, essa resposta vai ficando mais especializada e o bebê vai adquirindo confiança e autoestima, o que também contribui para a formação e afirmação positiva do ego e do EU corporal”, explica o educador. 
 
As práticas aquáticas podem ser divididas em atividades de acolhimento com foco em socialização e interação, atividades motoras com foco no desenvolvimento físico da criança, brincadeiras e jogos aquáticos com foco na ludicidade e em ações mais cooperativas. E um dos principais motivos de aderência das atividades aquáticas e da natação junto aos programas pedagógicos são os benefícios que as crianças obtêm durante essas práticas, que envolvem o físico, psíquico, social, afetivo, emocional e fisiológico, e permite atingir o desenvolvimento integral. “A Terra é um planeta coberto por cerca de três quartos de água e o ser humano, em algum momento, foi obrigado a se relacionar com o meio líquido, seja por sobrevivência ou diversão. A exploração do cenário aquático promove situações de prazer e satisfação, como os momentos em família em uma praia ou piscina, e a realização de esportes e atividades aquáticas é um meio de melhorar a qualidade de vida”, acrescenta.   
 
 
 
 
Processo de aprendizagem dos bebês no meio aquático
 
• Descontração facial: respingos no rosto através de brincadeiras, brinquedos como regador e bichos de borracha que esguicham água, conforme a tolerância do bebê.
• Giros e balanceios na piscina com música, aproximando o bebê da água, com pegadas que o deixem confortável conforme sua adaptação.
• Estímulos reflexos: palmar, plantar, natatório, bloqueio da glote e outros. Esses estímulos reflexos podem estimular sensorialmente, explorar esse mundo com objetos, sensações (massagem na coluna, nos pés, nas mãos), cócegas, toques sutis, movimentos passivos, jogar água na coluna, turbulência na água e outros.
• Banhos de banheira com brinquedos e brincadeiras direcionadas.
• Iniciar o banho de chuveiro é muito importante no processo de adaptação.
• A música e a brincadeira são muito importantes nesse processo, pois é como o bebê lê e compreende o mundo. Importante ter cuidado com volume e entonação da voz, assim como postura corporal e expressões faciais (pais ou acompanhantes): pais tranquilos e confiantes = bebês tranquilos e confiantes.
 
 
Jogos podem envolver toda a família
 
 
Caça submarina 
 
Faixa etária sugerida: 5 a 12 anos
Ideia central: diversos objetos estarão espalhados pela piscina e cada equipe deverá recuperar os objetos solicitados pelo animador 
Competências e valores: colaboração em equipe, esforço e concentração
Participação: grande grupo
Materiais: diversos objetos
O animador deverá espalhar, na piscina, diversos objetos (flutuantes ou não). Os jogadores serão divididos em equipes e, ao sinal de início, deverão ir à caça dos objetos solicitados. Vence a equipe que recolher o maior número de objetos solicitados em menor tempo. 
Variações: os objetos poderão ser pontuados de acordo com a dificuldade de recuperação, por exemplo, os que afundam valem mais e os flutuantes valem menos.
 
 
Esponja 
 
Faixa etária sugerida:  5 a 12 anos
Ideia central: é uma atividade de revezamento na qual o jogador deverá encher a garrafa de sua equipe com uma esponja encharcada de água   
Competências e valores: trabalho em equipe, concentração e agilidade 
Participação: grande grupo 
Materiais: duas esponjas e duas garrafas plásticas
Os jogadores estarão dispostos em duas colunas, formando duas equipes. Os jogadores líderes de cada equipe deverão encharcar a esponja e passar para o outro lado da piscina e, ao chegar, deverão encher a garrafa plástica de sua equipe com a água da esponja. O mesmo voltará para a sua coluna e passará a função para o próximo jogador, e assim sucessivamente. Vence a equipe que primeiro encher de água a garrafa plástica. 
Variações: os jogadores poderão se deslocar apenas de forma submersa.
 
 
Tubarão e peixinho 
 
Faixa etária sugerida: 5 a 12 anos
Ideia central: os jogadores-peixinhos deverão nadar pelos espaços aquáticos sem serem pegos pelo jogador-tubarão  
Competências e valores: concentração, coerência e autocontrole 
Participação: grande grupo
Materiais: nenhum
Um jogador, que estará no meio da piscina, será escolhido para representar o tubarão. Os outros serão os peixinhos e estarão dispostos aleatoriamente nas bordas da piscina. 
O tubarão gritará ‘Peixinhos!’ e eles deverão nadar o mais rápido possível até a borda oposta da piscina, sem serem pegos pelo tubarão. O peixinho que for pego virará o tubarão. O jogo continuará até sobrar só um peixinho, que será declarado o vencedor.  
Variações: os peixinhos que forem pegos pelo tubarão poderão ter duas vidas, o que dará novas oportunidades de fuga. Para as crianças menores, de 3 a 5 anos, o jogo pode ser realizado sem a prevalência da competitividade.
 
 
Túnel aquático 
 
Faixa etária sugerida: 5 a 12 anos 
Ideia central: os jogadores deverão ultrapassar o túnel aquático, realizado pelas pernas afastadas dos companheiros de grupo 
Competências e valores: esforço, trabalho em equipe e coerência 
Participação: grande grupo
Materiais: nenhum 
Os jogadores serão divididos em duas equipes, que estarão distantes, umas das outras, em aproximadamente 3 metros. Os jogadores ficarão separados entre si, pelo espaço de um braço estendido à altura dos ombros e com as pernas afastadas lateralmente, representando um túnel. Dado o sinal de início, os primeiros jogadores mergulharão com o objetivo de atravessar o túnel (com ou sem paradas para respiração). Terminada a travessia, voltarão aos seus lugares. Chegando ao ponto inicial, baterão na mão estendida do companheiro seguinte. Os segundos jogadores, ao receberem a batida, realizarão a mesma dinâmica dos primeiros, e assim sucessivamente. Será considerado vencedor o grupo que realizar toda a travessia com todos os jogadores. 
Variações: a travessia pelo túnel poderá ser realizada com o jogador abraçando um objeto, como uma garrafa pet.
 
 
Galinha magricela  
 
Faixa etária sugerida: 7 a 12 anos, jovens e adultos 
Ideia central: os jogadores deverão encontrar o objeto escondido na água pelo jogador-líder 
Competências e valores: respeito, esforço e tolerância 
Participação: grande grupo 
Materiais: algum objeto
Os jogadores estarão dispostos livremente pela piscina. Um jogador começará a dizer: 
Jogador: Galinha magricela! 
Todos: Magricela ela é! 
Jogador: Vamos pegá-la! 
Todos: Vamos a ela! 
E então, o jogador esconderá o objeto que estará submerso em algum lugar da piscina. Todos mergulharão em busca do objeto. Quem conseguir achar será o vencedor e, assim, o próximo que lançará o objeto representará a galinha gorda. 
Variações: o animador poderá estipular uma forma de deslocamento na piscina para encontrarem o objeto, bem como propor alterações de intensidade.
 
 
Joquempô aquático
 
Faixa etária sugerida: 7 a 12 anos     
Ideia central: os jogadores deverão encontrar um objeto escondido pelo jogador-líder
Competências e valores: concentração, trabalho em equipe e coerência
Participação: grande grupo
Materiais: nenhum 
O grupo será dividido em duas colunas, uma ao lado da outra. O educador deve ensinar o joquempô para os jogadores: Pedra (mão fechada), Papel (mão aberta) e Tesoura (indicador e dedo médio abertos), sendo que pedra ganha de tesoura, tesoura ganha de papel e papel ganha de pedra.  Os jogadores deverão combinar, cada um em seu grupo respectivamente, qual ação escolherão – pedra, papel ou tesoura. Após a escolha e no sinal do educador, os grupos se encontrarão no meio da piscina e realizarão a ação combinada. Vence a equipe que marcar os cinco primeiros pontos. 
Variações: os jogadores poderão realizar as ações de forma submersa.
 

Fonte: Revista Pool-Life ED.90

 



Compartilhe


Publicidade publicidade

Últimas Edições


EDIÇÃO 96
Piscina: Alegria que pede responsabilidade


EDIÇÃO 95
Paisagismo na área da piscina merece atenção


EDIÇÃO 94
Esporte é estímulo positivo no autismo


EDIÇÃO 93
Cuidados permitem uso de piscinas por pets





Sentimos muito orgulho desse trabalho e esperamos que você venha partilhar dele conosco e nossa valiosa e incansável equipe, que está sempre em busca de oferecer-lhe o melhor que existe para o setor, seja em produtos, entretenimento ou informação.

Links

  • Sobre
  • Revistas
  • Blog da Piscina
  • Podcast
  • FAQ
  • Política de Privacidade

Contato

Rua Santana de Ipanema, 262
Cumbica - Guarulhos - SP
07220-010
Telefone: 11 2146-2146
Email: marketing@genco.com.br

Redes Sociais

Fique por dentro de tudo o que acontece no mundo das piscinas.

Copyright © 2024 GENCO® | Todos Direitos Reservados

www.genco.com.br