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Revistas Edição 85

Piscina e Segurança


ÁGUA TRATADA NÃO FAVORECE TRANSMISSÃO DO NOVO CORONAVÍRUS 
Relatório desenvolvido na Espanha indica que aglomerações é que podem servir como mecanismo de contágio.
 
 
Parece ser pouco provável que ocorra contaminação pelo novo coronavírus em ambiente aquático nas condições padrões para o banho. Essa informação faz parte de um relatório desenvolvido pelo Consejo Superior de Investigaciones Científicas (CSIC), da Espanha, a pedido da Secretaria de Estado de Turismo daquele país. Os pesquisadores afirmam que a transmissão do novo coronavírus em espaços para banhos e ­outras atividades aquáticas (piscinas, praias, rios) vai ocorrer da mesma forma que em outros ambientes, ou seja, por meio de secreções respiratórias geradas por tosse, espirros e contato pessoa a pessoa. 
 
Em piscinas e spas, o uso de agentes desinfetantes deve ser suficiente para a inativação do vírus. Nos casos em que o ambiente é mantido em altas temperaturas, como em saunas e banhos de vapor, espera-se que a sobrevivência do vírus seja menor devido à temperatura (superior a 60ºC). Quanto à água do mar, embora ainda não existam dados sobre a persistência do vírus, o efeito da diluição, bem como a presença de sal, são fatores que provavelmente contribuem para a diminuição da carga viral e sua inativação. “No entanto, a sobrevivência do SARS-CoV-2 em rios, lagos, água doce e água não tratada é maior em comparação com piscinas e água salgada, e esses são os ambientes aquáticos mais desaconselháveis ​​pelos pesquisadores da CSIC neste momento”, afirma o relatório. Desta forma, as aglomerações em qualquer ambiente (incluindo piscinas e praias), bem como objetos de uso comum, é que podem servir como mecanismo de contágio. O relatório completo pode ser acessado pelo  https://www.csic.es/es/actualidad-del-csic/investigadores-del-csic-explican-las­vias-de-transmision-del-sars-cov-2-en.
 
“Essa questão é muito importante. Os responsáveis por esses espaços de lazer devem garantir que não tenha aglomeração dentro de piscinas e praias, e fazer com que seja cumprida a recomendação do distanciamento de, no mínimo, 1 metro entre cada usuário”, orienta a médica Denise Brandão de Assis, diretora técnica da Divisão de Infecção Hospitalar da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo. A orientação oficial é estabelecer um limite de, no máximo, 40% da capacidade desses locais para permitir que o lazer seja aproveitado sem riscos. Também é fundamental reforçar a importância da higiene das mãos, que pode ser feita com solução alcoólica, álcool gel, álcool espuma ou com água e sabonete, sabão ou detergente. A médica lembra que essas orientações básicas valem para a população em geral nesse momento em que as pessoas começarão a sair de suas casas e voltar para o convívio social de forma protegida. 
 
Uso de máscara
 
Segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e o Centro de Controle de Doenças (CDC), dos Estados Unidos, crianças menores de 2 anos não devem utilizar máscara em hipótese alguma. “O uso de máscaras não é recomendado para crianças abaixo de 2 anos de idade porque as vias aéreas nesta faixa etária têm menor calibre, a salivação é intensa e há uma imaturidade motora. Isso pode dificultar a respiração”, informa a médica Denise Brandão de Assis. Nas crianças a partir dos 3 anos é fundamental que o uso das máscaras seja supervisionado pelos pais ou responsáveis. Dentro da piscina, entretanto, não se deve fazer uso de máscara em nenhuma idade, pois, em contato com a água, a função de reter o vírus fica comprometida. Além disso, o uso da máscara pode causar sufocamento e aspiração de água, sobretudo em crianças. 
 
 
Sugestões para uso de piscinas coletivas
 
• Além do tratamento efetivo na água, deve-se disponibilizar álcool em gel a 70% na entrada do espaço e em pontos estratégicos; 
• É importante exigir que os usuários passem pela ducha e pelo lava-pés (este último, se existir) e que utilizem chinelos no ambiente de práticas aquáticas para evitar o transporte do vírus para a área da piscina e o carregamento de impurezas para dentro da água;
• Deve ser feito o bloqueio de possíveis bebedouros;
• A higienização das mesas, cadeiras, espreguiçadeiras e partes dos guarda-sóis que possuem contato direto com as mãos deve ser realizada com alta regularidade; 
• Disponibilizar álcool em borrifadores e papel toalha para que, opcionalmente, os usuários façam a higienização dos seus assentos;
• Os banheiros devem dispor de sabonete líquido, papel toalha e álcool 70%, além de suportes individuais para que os usuários possam pendurar a toalha de uso pessoal, evitando sempre o uso de guarda-volumes;
• O álcool em gel deve estar disponível para ser usado pelos clientes antes de tocarem as escadas ou bordas da piscina;
• É interessante implantar horários específicos e exclusivos para idosos (60 anos ou mais) e adultos dos grupos de risco;
• Usar chinelos em volta da piscina;
• Deve haver suportes individuais para as toalhas, sendo que, após o término de cada aula, é obrigatório higienizar as escadas, balizas e bordas da piscina;
• Nos vestiários, devem ser adotados todos os cuidados para impedir a contaminação cruzada, evitando o contato entre roupas limpas e sujas, e a utilização dos chuveiros deve ser suspensa.
 
 

Revista da Piscina - Agosto 2020







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